Hoje, encerradas as urnas em dia de eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, comentei com algumas pessoas, que era capaz de apostar quais seriam as declarações do Presidente do Partido Social Democrata, Dr. Luís Marques Mendes, no rescaldo deste acto que ocorre pela primeira vez em Lisboa.
E não errei; o que equivale a dizer que, mais uma vez, o Dr. Luís Marques Mendes é um HOMEM de uma cara só.
Serei criticado por isso, alvo de gozo de alguns, olhado com desdém por outros mas, tal como ele, continuarei de cabeça erguida!
Aos mais esquecidos, recomendo a leitura de muitos artigos e opiniões de críticos internos amplamente publicitadas (e usadas) pela franja de Comunicação Social que não vê no PSD uma alternativa credível ou, pior ainda, pelos que, dentro do próprio Partido, cometem a leviandade de pensar que Luís Marques Mendes não é o líder que esperavam, queriam ou desejavam.
No dia em que, contra todos os prognósticos, não ganhei as eleições Autárquicas de 2005, um Grande AMIGO enviou-me a frase que encima este blog: “O vitorioso tem muitos amigos; o vencido, bons Amigos”. E é, cada vez mais, uma grande verdade!
Ainda o Executivo da Câmara de Lisboa estava coeso e apenas “algumas nuvens” ensombravam as relações com a vereadora do CDS-PP, e já os habituais “arautos da desgraça” exigiam que Marques Mendes “provocasse” a queda da equipa que liderava a Edilidade.
Fê-lo, quando entendeu chegado o momento de não retrocesso; quando as suspeitas (ou mais do que isso… logo se saberá) ameaçavam fazer perigar seriamente a credibilidade de um todo liderado por alguém a quem ele próprio havia dado o seu aval.
Contrariamente ao que muitos julgam hoje, o Dr. Luís Marques Mendes não falhou; acertou!
Não há nada pior do que a suspeita!
Desconheço em absoluto as conversas havidas entre o Presidente do PSD e o então Presidente Carmona Rodrigues ao longo dos “meses de crise” na CML. Todavia, conhecendo - como acho que conheço - o Dr. Marques Mendes, estou seguro que a sua decisão se baseou em factos e declarações que lhe foram presentes em cada momento.
Sobre a sua cabeça pairaria, para sempre, um grande e afiado cutelo se, por acaso, não tivesse decidido como decidiu, no momento e com os dados de que então dispunha.
Aliás, se bem se recordam, não foi só um (o eterno candidato gaiense) a “sugerir” que, se Marques Mendes não tomasse a decisão que tomou, era sinal de um “líder fraco”.
O que não é, nem por sombras, o caso!
Tomou, como disse, a decisão no momento que achou mais oportuno... e logo saíram a terreiro os tais “profetas da desgraça” a augurar-lhe um futuro efémero.
Mas, não será sempre assim, no Partido Social Democrata? Infelizmente!
Bom mesmo, é o líder que já não o é... Nunca o que está!
É chegado o tempo de todos os militantes sérios se questionarem: Porquê?
Pelo lado do Dr. Luís Marques Mendes, tudo ficou novamente claro hoje à noite: antecipar as directas e, sobretudo, confirmar que não alteraria em nada as decisões que tomou.
Este, é o meu líder! Este, é o Presidente do meu Partido!
Ah! Desenganem-se, também, aqueles que pensam que isto consubstancia qualquer “declaração de derrota”. Porque, em primeiro lugar, não houve derrota; em segundo, não me competiria a mim - se fosse o caso - fazê-la aqui!
Passem bem e... até às Directas!
Agora, estejam à vontade... Critiquem-me, chamem-me nomes, gozem com a minha fidelidade a este líder, pois “é para o lado que durmo melhor”.
Outros líderes houve que, não sendo a minha escolha, sempre respeitei. Como deve ser, como deve proceder todo e cada um dos militantes do Partido Social Democrata.
Lamentavelmente, nem todos pensam assim.
O que é pena! Líder eleito, deve ser respeitado. Não que esteja imune à crítica... Mas essa deve ser feita no momento e no local próprio. Nunca na praça pública!
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