Segunda-feira, 6 de Setembro de 2010
Pró ano há mais...

Escusado será dizer que serei mais uma vez crucificado por aquilo que aqui rapidamente escreverei acerca deste último dia das Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes, as Festas de Paço de Arcos 2010. Mas fá-lo-ei na mesma!

Com tantos e tais apoios e patrocínios, confesso sinceramente que esperava um fim de Festa com mais "honra" e "glória". E não foi isso que aconteceu, a ponto de ter escutado muitos assobios por parte de pessoas que, aos milhares (é verdade) acorreram a Paço de Arcos para assistirem a um espectáculo que, afinal, foi bastante inferior, em qualidade e quantidade, a anos anteriores.

Da música, pouco se ouviu e ao fogo faltou-lhe concentração para ser espectacular. Foram 13 minutos demasiado dispersos...

É a minha humilde mas verdadeira opinião.

Termino com uma pergunta:

Que pensa fazer a comissão de festas, como pensa actuar e/ou compensar (através de accionamento de seguros?) os feirantes que, este ano, foram vítimas de assaltos às suas "barraquinhas"?

A ponto da (assaltada) "barraquinha" do Tarot ter sido substituída por uma empresa editora discográfica e outros (assaltados) colocarem já a possibilidade de não voltarem às nossas Festas, pois pelo que pagam (média de 300 euros), acham que deviam poder sentir-se mais seguros!

Eu sei que a segurança cabe à PSP. É verdade. Mas, nesse caso, tenciona a comissão de festas solicitar explicações àquela corporação?

Aguardemos!



Publicado por rui.freitas às 03:27
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62 comentários:
De rui.freitas a 17 de Setembro de 2010 às 02:28
Caro amigo Luís, os meus parabéns pelas novas funções de "detective". Como as coisas andam por estas bandas, é bem preciso. Gostaria muito de fazer o mesmo, mas a minha actual vivência profissional desenrola-se um pouco pelo País, mas centrada em Lisboa, razão porque algumas coisas ainda "me passam ao lado". Felizmente, conto consigo e outros amigos que, imbuídos pelo mesmo amor a Paço de Arcos e à Verdade, aqui vão deixando o seu saber.
Obrigado ainda pela sua "nota pessoal", que julgo ser aquela que esperava, pois como disse "não me caiem os parentes na lama" por pedir desculpas quando erro. Errar é humano, persistir no erro é estupidez... Li eu algures.
Concordo em absoluto consigo, quando diz que, a três anos das próximas Autárquicas, é de estranhar tantas e tais movimentações por parte das hostes "laranja/verde-alface e assim-assim". Mas que devia ser sério e grave para alguém, não duvido. Algumas orelhas devem andar a escaldar, nos tempos que correm.
Espero que, ao menos, não tenha perdido o apetite no jantar com a sua esposa (apesar do tempo de espera pela conclusão da maquilhagem... Do mesmo "mal" me queixo eu!).
Os espécimes mistos que encontrou e o propositado afastamento da Junta do chamado "centro de decisão", podem querer dizer uma de duas coisas - ou ambas as coisas(?): É quase certo que o presidente da CMO não deverá terminar este mandato, o que leva a que os seus supostos amigos/correlegionários pretendam colocar no terreno todas as peças em que (mais ou menos) confiam, sejam eles verdes, laranja ou assim-assim. Para alguns deles, o poder é tão inebriante como outra qualquer droga e, habituados que estão a "consumi-la", dificilmente aceitarão um "programa de desintoxicação".
Por outro lado, é igualmente sabido que este - em qualquer circunstância - será o seu (dele) último mandato, repetindo-se desta forma a receita: colocar os amigos em lugares-chave, distribuindo benesses mas, ao mesmo tempo, "queimando" alguns que já estão chamuscados pelo longo passado colaboracionista.
Permita-me um paralelismo com o caso Casa Pia: sempre estranhei que só alguns (em bom rigor, apenas um) tivesse sido acusado, enquanto outros, "colaboradores", "transportadores" e sabedores de todas as tramóias ficaram "inocentemente" de fora(?).
Seja como for, é pública a frágil situação económico-financeira da CMO (por muita engenharia financeira que se possa fazer) e igualmente públicas as divergências que se vão acentuando na Edilidade entre dirigentes e dirigidos, onde o "soldado" acaba por ser o único punido e os "generais" e "generalas" tão somente admoestados... (um dia destes explico melhor).
Isto somos nós a divagar, pois o "mais certo" é ter-se tratado "apenas" de um jantar de trabalho entre amigos, que até gostam de brindar ao sucesso de cada um. :-)
Para uma coisa já nós contribuímos, ajudando a "abrir os olhinhos" aos que julgavam vir a ter o melhor dos mundos com o voto IOMAFioso e bem assim - apesar de tudo - para que alguns dos "enganados" percebessem que, afinal, as traições acontecem a todos...
Aguardemos os próximos capítulos, porque a julgar pelo andar da carruagem, o comboio não vai conseguir parar tão cedo!


De Luís a 17 de Setembro de 2010 às 14:40
Amigo Rui, por motivos profissionais e pelos anos que levo de Paço de Arcos conheço muita gente e sou conhecido por muita gente. Frequento os cafés, jogo ao Euromilhões, ao sabado vou com a patroa ao mercado (eu sou o que carrega com tudo e ainda por cima paga), vou à misa quase todos os domingos, vejos os jogos do meu sportinhg (de vez em quando) com os amigos no local de sempre, compro na farmácia local e praticamente faço tudo cá na terra. Graça a Deus tenho muitos amigos, pessoas ás que quero bem e que fazem o favor de terem a mesma actitude para comigo. Trabalho num sitio que já foi uma boa casa e que agora só serve para dar abrigo a quem nada faz mas que está ligado politicamente a quém interessa e que serve de porta moedas para as maiores desvergonhas despesistas de que podemos ter noção. A mim custa-me ver o que vejo a diário, mas nada posso fazer senão esperar ansiosamente pelo dia em que os meus anos de trabalho honesto me mandem para casa com uma pensão e muitas mágoas.
Mas adiante, tristesas não pagam dividas como se diz.
Voltando aos nossos IOMAFIOSOS de Paço de Arcos, ficou-me ontem uma coisa a dar voltas à cabeça, uma coisa que o meu "vizinho de pequeno almoço" deixou sair quase sem se dar conta, tão de mansinho que eu só esta manhã é que entendi. Coisas da idade.
Segundo entendi então, as coisas entre colegas de executivo não estão famosas, tanto é assim que o meu "vizinho..." já nem toma o pequeno almoço no sitio de costume e até o presidente já se senta noutra explanada, e ainda a Procissão vai no ADRO.
Cada qual tem a liberdade de ir onde gosta e onde é bem servido, mas parece um nada extranho que depois de se fazer de tudo para promover um restaurante/café para fazer o agrado à colega quase presidenta, de repente desbandam para outro lado.
Tenho um amigo IOMAFIOSO a´quem de vez e quando pergunto umas coisinhas só para me manter por dentro e segundo ele o que passa é que o presidente que não é idiota percebeu já ao que anda a dita senhora, tendo um(a) familiar a trabalhar na Câmara saberá de reuniões existentes das quais ele não é informado (são pessoais) e pior ainda, que quando aparece por cá para almoçar com as amigas é para tirar informação pois uma das amigas é que sabe bem como se mexe os dinheiros desta casa.
Quanto ao meu companheiro de café, simplesmente foi mal servido e ainda por cima levou um raspanete assim que decidiu gastar o seu dinheiro onde eventualmente será melhor tratado.
Se não fosse cá por coisas, e são mesmo muitas coisas, até tinha pena deste presidente de Junta anda aos papeis, aceitando as "sugestões" apresentadas pela presidenta que parece querer evidenciar trabalho mas que depois documenta muito bem para quem lhe interessa que se há iniciativas é porque ela as promove.
Qualquer dia até os outros dois, aqueles seus amigos Rui, lhe fazem a folha. Pelo menos um deles fala mais do que deve e pode, apesar de até andar mais calmo e lowprofile. Será que está de castigo?


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