(Foto: "Oeiras Local")
"Prisão de Isaltino Morais iminente" é o título da notícia ontem publicada pelo Expresso (e muitos outros órgãos de Comunicação Social), que acrescenta: "Tribunal Constitucional considera transitado em julgado o último dos recursos do presidente da Câmara de Oeiras e abre caminho para o cumprimento por Isaltino Morais dos dois anos de prisão efetiva a que foi condenado por corrupção".
Só que, segundo o jornal Público, "Isaltino diz que detenção depende de recursos ainda pendentes".
Também em título, o mesmo Expresso dá conta de que "Isaltino diz que não pode ser preso já", com o Edil a explicar em Comunicado as suas razões neste mesmo artigo.
O cidadão comum pergunta-se, e com razão, até quando durará esta "novela" que, recentemente, o levou mesmo a estar detido durante quase 24 horas.
É óbvio - e já foi por demais repetida a tese - que, todos são considerados inocentes, até prova em contrário, mas parece que, no presente "caso", trata-se apenas e só de continuadas manobras que o perpetuam no tempo, aguardando tão somente a prescrição das acusações, agora ainda reforçadas por uma notícia - já velhinha - titulada em 22 de Outubro de 2010 pelo Jornal de Notícias (e não só...) e de novo reconfirmada ontem pela procuradora-geral-adjunta Cândida Almeida, ao Correio da Manhã, referente à permuta de terrenos Aldeia do Meco/mata de Sesimbra, e "com processo em decisão para breve".
Isentada da "culpa" que lhe pretendiam atribuir, penso eu que cabe novamente à Juíza do Tribunal de Oeiras, Carla Cardador, emitir novo mandado de prisão.
Seja qual for a decisão que venha, finalmente, a ver a luz do dia, é tempo de, de duma vez por todas, se executar ou não a medida correcta. Sim ou não à inocência ou culpabilidade, mas chega de perpetuar uma "novela" que, como dizia há poucas horas Marques Mendes na TVI 24, encerra ainda a singularidade de podermos assistir à prisão de um Edil, sem que o mesmo perca a sua continuação como Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, razão mais do que suficiente para, definitivamente, alguém decidir alterar a Lei que tal permite!
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