Sarar feridas é imperioso
Se permanecerem os agravos no interior do PPD/PSD, continuaremos enfraquecidos e nunca alcançaremos uma vitória eleitoral nas próximas legislativas.
As feridas que não são saradas têm tendência a agravar cada vez mais. Do ponto de vista ético é necessário que cooperemos com toda a lealdade, não continuando a alimentar guerrilhas, que somente impedirão a credibilização do partido.
O caminho que tem vindo a ser seguido levará à obtenção de resultados, ou seja: eleições directas para a eleição do líder e apaziguamento entre militantes. Contudo está a ser lento e é ainda muito insuficiente.
Perante o País e os eleitores ainda não conseguimos a credibilização suficiente para ganhar as legislativas pese, embora, o desgaste que se começa a sentir na governação.
Claro que há um “mal – estar”. Mas isto não quer dizer que todo o País esteja a lidar mal com os objectivos da contenção do défice e das reformas ensaiadas. Quanto ao crescimento económico, políticas de emprego e à promoção da coesão e segurança social, por muita propaganda que se faça, e faz, serão muito poucos os convencidos.
Tenhamos a força de vontade e a coragem moral para, juntos no partido, podermos mudar e salvar o nosso País levando-o aos níveis de bem-estar dos nossos parceiros europeus!
Depois de não haver feridas abertas no partido, em profusão, e ressarcindo quanto possível os mais atingidos pelos danos colaterais das guerrilhas, é forçoso lutar pela credibilização do PPD/PSD, enfrentando todos os moinhos de vento, para acabar de vez com a falta de transparência interna e externa.
Guerra aos caciques de novo pois, o tempo é da coragem.
Não esquecer que o resultado das próximas eleições autárquicas não deixará de ter repercussões profundas no actual executivo.
A guerra ao pagamento de quotas arregimentado e aos financiamentos envenenados visando o tráfico de influências é outro combate indispensável.
Guerra a tudo que não seja lealdade, competência e sentido do dever de servir com altruísmo.
Estas e muitas outras conhecidas manobras de baixo nível dentro do partido são um assunto sério, pois minam a credibilidade do partido e do regime político, e devem ser combatidas com determinação e sem demagogias.
Os fautores são bem conhecidos e todos os militantes terão de assumir as consequências dos seus actos que causaram danos ao partido.
Por estranho que possa parecer, quanto maior o afastamento e o desinteresse pela política dos cidadãos, provocado pelo conhecimento público de tais diatribes imorais de militantes sem escrúpulos, mais os partidos têm de gastar nas suas actividades eleitorais para mobilizar os eleitores, de si, totalmente descrentes no sistema político.
Lá bem no fundo todos sabemos que é o povo eleitor que, além de pagar, acaba sempre por ser o prejudicado com os caminhos ínvios daqueles que só procuram na política aquilo que ela lhes pode dar.
Os eleitores vão dando provas de saberem isso, fazendo da abstenção o maior partido.
António Reis Luz
ex-Autarca
De Helvético a 25 de Novembro de 2007 às 18:39
Portanto eu vou boltar ao partido e lebo os expulsos comigo e estão saradas as feridas. Se pedirem muito trago também a Fátima Felgueiras
Eu, como nunca saí... não preciso "boltar"; como não fui expulso, não posso "lebaar" ninguém comigo.
Quanto a feridas, aí...
Essa última, faz-me lembrar um autocolante que vi por aí e que dizia: "Oeiras não é Felgueiras".
De Anónimo a 26 de Novembro de 2007 às 12:08
Caro Senhor,
Não sendo eu militante do PSD, não me considero suficientemente habilitado (nem motivado) para comentar com profundidade política as suas deduções em termos do próprio PSD. Porém, queria apenas salientar as contradições que o mesmo apresenta:
"continuando a alimentar guerrilhas, que somente impedirão a credibilização do partido"
Note que de seguida utiliza a palavra "Guerra" 3 vezes - No fundo V.Exa pretende que se evolua da guerrilha para a guerra, ou melhor, que para acabar com a guerrilha se deve utilizar a guerra - fique sabendo que se aprende em qualquer manual militar que as guerrilhas nunca se acabaram com guerras.
Com todo o respeito, a sua análise é banal, é um repertório daquilo que vulgarmente se repete nos cafés e na tabernas, não tem nada de novo e inovador, é um somatório de clichés bizarramente contraditório.
Diria mesmo que é o protótipo do discurso do militante politcamente frustrado, cuja esctrutura passo a clarificar:
1º Teoria do caos "nunca alcançaremos uma vitória eleitoral nas próximas legislativas"
2ºTeoria dos eleitos - invocação dum património ético "Do ponto de vista ético é necessário que cooperemos com toda a lealdade"
3ºTeoria dos Lugares Comuns I - os parágrafos 4,5 e 6.
4º Teoria da diabolização - o mal do país são os caciques, esses malandros! (é muito importante eleger um inimigo indefinido e exterior)
5ºTeoria dos Lugares Comuns II - os últimos parágrafos são duma pobreza intelectual a roçar o plágio tabernista que até arrepia.
Em suma, o senhor provavelmente quer estar é no lugar daqueles que critica, mas como porventura foi corrido...
bem haja.
Um autarca do PS.
Caro Anónimo,
Diz-se V. Exa. autarca mas, ao escrever a palavra que designa essa nobre função, esse nobre cargo, fá-lo sem a coragem de usar a letra maiúscula.
Pobre e fraco autarca, certamente, a quem também faltou a coragem de se identificar...
Se o tivesse feito, gostosamente reenviaria este seu pobre comentário para que o autor do artigo de opinião lhe pudesse responder. Sendo assim...
É um PS no seu melhor!
De mauricio_102 a 26 de Novembro de 2007 às 18:40
.
EXTRA: Um NATAL porreiro e um ANO NOVO fixe para todos os Bloggers Portugueses que são porreiros.
NOTA: Se não tiveres inspiração para novos artigos procura algo no Site CIÊNCIA VIVA, http://www.cienciaviva.pt/home . FIM DO EXTRA.
E agora,
Olá Blogger. Vamos criar um MOVIMENTO DE BLOGGERS para MUDAR A LETRA do Hino Nacional ?!
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Portugal/Simbolos_Nacionais/HinoNacional.htm
Escreve a tua versão.
A minha PROPOSTA:
"A Liberdade" (um povo sem formação não é um povo livre).
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
E agora a parte em que se faz a ALTERAÇÃO:.
Às aulas, às aulas!
Na Escola e no Trabalho,
Às aulas, às aulas!
Pela Pátria aprender
Contra o atraso estudar, estudar! (*2)
(*2) - ALV - Aprendizagem ao Longo da Vida.
"Toda e qualquer actividade de aprendizagem, empreendida numa base contínua,
com o objectivo de melhorar conhecimentos, aptidões e competências".
Site em http://www.alv.gov.pt
BRAGA ( mas LISBOETA, "A Invasão Mourisca", http://jn.sapo.pt/2007/02/27/opiniao/a_invasao_mourisca.html ) 31.5.2007.
JOSÉ DA SILVA MAURÍCIO para os que não gostam de Anónimos.
ANÓNIMO para os que não gostam de armantes.
E para os restantes, J#o? d/ sI&v? Ma+/+u)io ( ASSINATURA ILEGÍVEL ).
mauricio_102@sapo.pt
http://eunaodesisto.blogs.sapo.pt/30664.html
Caro Maurício,
Obrigado, novamente, pela visita e, sobretudo, pelos votos de Natal porreiro e Ano Novo fixe, que retribuo, naturalmente.
Claro que irei visitar o site da "Ciência Viva"; quanto a mudar o nosso Hino Nacional... NEM PENSAR!
Comentar post