Sábado, 29 de Dezembro de 2007
Uma imagem vale mais do que mil palavras

No passado dia 23, domingo, exprimi AQUI a minha opinião sobre a malfadada Lei n.º 37/2007 (vulgo, Lei Anti-Tabaco), contrapondo - como fumador inveterado - exemplos de maior (e mais justa) flexibilidade que tenho encontrado em diversas zonas de Espanha.

Caso algum leitor duvidasse daquilo que escrevi (tudo é possível...!), "a prova provada" têve-a ontem (28 de Dezembro), na forma de reportagem transmitida no Primeiro Jornal da Sic, para cujo vídeo deixo o respectivo link... AQUI.

Eu não disse que "somos mais papistas do que o Papa"?

Já agora, leiam esta: "Tabaco: Discotecas recolhem assinaturas para alteração da lei"
E mais esta: "Espanha: Salário mínimo sobe para 600 euros".

Ora tomem...!



Publicado por rui.freitas às 03:30
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2 comentários:
De cudeoeiras a 29 de Dezembro de 2007 às 16:21
Amigo e Compº Ruii, fez dia 26 de Dezembro passado, 2 Anos, que deixei de fumar, mas tenho de dar a minha opinião em relação ás proibições que aí vêm…!
O Estado legisla contra o tabaco, primeiro colocando umas mensagens intrusivas nos maços de tabaco e dia 1 de Janeiro 2007 proíbe o consumo de tabaco nos locais fechados públicos e consequentemente nos locais de trabalho.
Isto é uma grandessíssima bandalheira, meus senhores! A questão dos avisos nos maços de tabaco é, no mínimo, tendenciosa e ridícula. Se querem alertar o consumidor para os malefícios do tabaco, porquê parar por aí? Até parece que o tabaco é o único bem de consumo que mata. Seguindo este raciocínio didáctico do Estado eu acharia bem que os produtos ostentassem avisos semelhantes aos do tabaco, ocupando cerca de 40% das embalagens. Os automóveis, por exemplo, sairiam de fábrica com avisos em todas as portas: “Conduzir Mata!”, “Se estiver grávida não acelere muito”, “Os transportes públicos podem ajudá-lo a deixar de conduzir”; as garrafas de água, que também podem ser um bem de consumo perigoso, ostentariam enormes avisos de saúde no rótulo: “Beber água em excesso afoga!”; os aviões: “Voar pode Matar”; “A probabilidade de você sobreviver à queda é minúscula”; “Se o Estado quisesse que você voasse tinha-lhe dado asas”; os lápis: "Espetar isto num olho pode causar cegueira e morte dolorosa (por esta ordem) ". E assim por diante.
Não fumar no local de trabalho também é uma medida de suprema inteligência. Como tudo pode ser considerado o local de trabalho de alguém, vai chegar a um ponto em que só poderemos fumar em casa. Fumar nas ruas vai deixar de ser possível, uma vez que as ruas são o local de trabalho das prostitutas e dos chuis da ronda. O mais provável, se acendermos um cigarro numa esquina, será levarmos com um polícia a dizer-nos que não podemos fumar num local de ataque.
O Estado português é do mais provinciano que existe no que toca a adoptar medidas europeias. É leonino. Implacável. Eficiente. Pena que não seja implacável e eficiente a implementar medidas que tornem os portugueses mais parecidos aos europeus no que respeita a poder de compra, educação, e segurança social.
Onde realmente interessa, o Estado português é perfeitamente incompetente.



De rui.freitas a 30 de Dezembro de 2007 às 00:30
Caro Amigo e Companheiro Boavida,
Estou absolutamente de acordo consigo. E mai, estou a pensar seriamente em pedir ao Estado/Governo que me financie os cigarritos... porque sou toxicodependente! Sim, toxicodependente!
Qual a diferença entre um fumador de crack e o de Pall-Mall? Qual a diferença entre o fumador de haxe e o de Pall-Mall? Qual a diferença entre os que "atiram para a veia" e um fumador de Pall-Mall?
A esses, pago as seringas e a metadona!
Onde estão os meus direitos?


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