A morte de um Homem Bom, é uma perda para a Humanidade!
A morte de um Jornalista Bom e Sério, é uma perda para quantos liam os seus escritos!
A morte de UM AMIGO... é sempre irreparável!
CARLOS SARAIVA, "escreveu" ontem a sua última "reportagem"... O coração atraiçoou-o e lá seguiu o seu caminho, em busca de outras notícias, reportagens, editoriais, JORNALISMO!
Apaixonado pela Vida, pelas causas da Vida, deixou-nos no Dia dos (E)Namorados...
Acho que não sou o único a dizê-lo: para o Carlos, o dia tinha horas a menos!
Ao tempo que havíamos combinado tomar um café e "trocar confidências"!?!?!? Esperei o seu telefonema... que nunca chegou!
Ok, Carlos; um dia será! Vamos "pôr a escrita em dia"!
Valeram - e ficarão bem guardados - os momentos em que nos encontrámos e conversámos, nos mais diversos eventos, ora concordando, ora discordando, mas sempre olhando-nos nos olhos um do outro. Assim são os Amigos!
Aliás, não somos de "dar palmadinhas nas costas" de ninguém, só para agradar!
E digo somos, porque, estejas onde estiveres, manterás erecta a tua coluna vertebral, acutilante a tua "pena", corrosivos os teus textos, irredutível a tua defesa da Liberdade!
Sei, também, que AÍ, o tempo também te será curto, seja qual for a dimensão que ele tenha!
Porque TU não te ficas... não esmoreces... não consegues estar quieto!
Que honra para o "teu" "Jornal de Oeiras" ter tido um Jornalista como tu!
UM FORTE ABRAÇO, AMIGO CARLOS.
(foto: "Oeiras Local")
De João Viegas a 15 de Fevereiro de 2008 às 11:19
O Concelho de Oeiras está de luto. O Jornalista Carlos Saraiva era uma figura de grande estatura e alma do prestigiado Jornal de Oeiras. Sem ele ficamos mais pobres de inteligência, bom-humor e companheirismo. Carlos Saraiva era um pilar fundamental da participação democrática e cívica dos munícipes, com um sentido de cidadania e profissionalismo exemplar, acompanhou e acarinhou a vida social, política, desportiva e intelectual de Oeiras. Edificou e credibilizou de forma notável o Jornal de Oeiras. Vai ser mais difícil concretizar a democracia participativa em Oeiras, e deixará eternamente um rasto de saudade com aqueles que com ele tiveram o privilégio de conviver.
O velório inicia sexta-feira dia 15 pelas 16.00h na Igreja de S. Julião da Barra e a missa de corpo presente no Sábado às 10.00h.
João Viegas
Amigo João Viegas,
Nem uma palavra mais... Nem uma palavra menos...
Está TUDO aqui, em memória de UM AMIGO!
De IM a 15 de Fevereiro de 2008 às 12:28
Amigo e Companheiro Rui Freitas;
Neste momento as palavras teimam em não surgir...
Onde quer que o Carlos esteja ele vai continuar a ser quem era. Uma pessoa GRANDE.
Bj
I.
É difícil expressar o que quer que seja, quando um AMIGO nos deixa.
Não há palavras!
De Joanita a 18 de Fevereiro de 2008 às 16:22
CArlos, foi um prazer e um previlégio ler-te e ouvir-te. Ficava a sorrir enquanto falavas.O tempo passava e eu não me queria levantar da cadeira. E ia-me embora a pensar no que dizias. Fizeste Feliz quem eu amo e por isso vou estar-te eternamente grata.
Até breve.
"Joanita",
Você foi uma das muitas pessoas bafejadas pela Amizade do Carlos que agora, certamente, está a rir-se de nós, com aquele sorriso que só ele possuía.
Chamar-nos-á tontos, tolos... o que ele quiser, porque a um AMIGO como o Carlos tudo é permitido!
Ainda bem que o Carlos também a "tocou" a si.
Perdemos uma grande amigo e um grande homem. O Carlos era uma figura única. Abraço CC
Assim é, C. C.,
Mas "ganhámo-lo" em saber, em integridade, em ensinamentos, em verticalidade e, ISSO, é o mais importante!
De Sandra Cardoso a 19 de Fevereiro de 2008 às 12:00
De cada vez que o Carlos recebia uma homenagem ou um galardão, lá me convidava para escrever o texto. Parecia mal escrever sobre si mesmo. Até porque, dizia ele, um jornalista só é notícia quando morde um cão ou morre. Nunca pensei que estaria destinada a escrever essa notícia. Foi o meu trabalho mais dificil. Porque não mordeste um cão, Carlos??
Saudades...
Cara Colega (permita-me que a trate assim),
Compreendo o seu desgosto, a frustração enquanto Colega do Carlos, ter de escrever sobre a "lei da morte que o libertou..." Era bem mais fácil e simples, noticiar que o Carlos havia mordido o cão (velha máxima do Jornalismo)!
Mas a vida é também a morte, e não há nada a fazer.
Quanto a escrever sobre as homenagens de que ele era alvo, QUE NOBRE TAREFA, Cara Colega!
Nunca o Carlos o faria... o seu jeito humilde jamais o teria permitido!
Bem-haja, a si, por isso, por tê-lo feito. Pena foi que fossem tão poucas! Ele merecia muitas mais!
Obrigado, mais uma vez!
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