Sexta-feira, 25 de Julho de 2008
Salve-se "A Voz" de quem nos sabe representar!
Neste País já quase "sem voz", onde as "vozes" que se destacam são as que troam "razões" que não entendemos, que não nos dizem nada de novo, que nos enganam e já não queremos continuar a ouvir, salve-se ao menos "A Voz" desta grande Senhora... que dá pelo nome de Dulce Pontes e que é uma das que melhor nos sabe representar nos quatro cantos do Mundo.
Isto, para questionar o mais óbvio... Onde estão as "outras vozes" deste País?
Recordemos (apenas) alguns casos recentes:
Famigerado "Caso Maddie"... Alguém "ouviu a voz" do nosso (des)governo, perante as pressões "oficiais e oficiosas" britânicas (que todos percebemos, menos quem devia ter percebido) e, que agora o Inspector Gonçalo Amaral (afastado do caso e auto-reformado) decidiu dar a conhecer. Penso, porque ainda não li "A Verdade da Mentira". Apenas se ouviu um ligeiro "sussurro", quando o nosso Embaixador em Londres foi ofendido impunemente por um "jornalista" inglês... E nada mais! O "caso morreu"!
Famigeradas "manifs" de transportadores, pescadores, agricultores... Não contesto as suas "razões" (eu, talvez fizesse o mesmo e, se calhar, é o que precisamos todos?), mas onde estava "escondida" a Autoridade do Estado que ninguém a viu?
Famigerados exames, onde todos os alunos obtêm excelentes notas (alguns, sem saberem como...) e o (des)governo aí vai, "cantando e rindo" com a sra. "menistra"...
Famigerados confrontos, tipo "far-west", na Quinta da Fonte (felizmente, não a de Paço de Arcos), mediaticamente exponenciados pela "habitual" comunicação social para quem o lema é "quanto pior, melhor..." Ouvimos os disparos, vimos as imagens à exaustão. Mais uma vez, a Autoridade do Estado limitou-se a deter dois dos intervenientes, soltando-os no dia seguinte!
Garanto-vos que sou profundamente anti-racista e anti-xenófobo (tenho bons amigos de raças e credos diferentes e nem por isso deixo de os respeitar e com eles convivar), mas... Experimentemos o seguinte: saiamos para as ruas dos nossos bairros, disparando contra tudo o que mexa (pretos, brancos, amarelos...) e vejamos se a "Justiça" nos tem a mesma consideração? Experimentem os jovens que compram casa com cada vez maior sacrifício financeiro, exigir das suas câmaras municipais alugueres a 4,25 euros, obras em casa, etc.!
Claro que esse valor corresponde ao "redimento declarado"... Disse, "rendimento declarado", pois se o tivermos e não o declararmos, também não pagamos... Será?
Quanto ao designado "mundo do futebol" (com "apitos" ou sem eles), recuso-me a falar...
Famigerada visita de Hugo Chavez (a segunda em oito meses), retribuindo a "gentileza" do sr. "eng." Sócrates e comitiva (viva a GALP...)!
Autoridade do Estado, onde estava? Se já não é admissível que a forte "segurança" deste "senhor" proíba os Jornalistas portugueses de se aproximarem para cumprirem o seu dever de informar, se não devemos admitir que um ex-Presidente da República (Mário Soares, no caso) tenha de esperar sentado num corredor por "sua excelência" (el qué no se calla) durante duas horas, muito menos devia a Autoridade do Estado permitir que as NOSSAS Forças de Segurança fossem "controladas" e menorizadas por eles!?
Tudo em "nome do petróleo", claro... que continua a baixar mas ainda ninguem em Portugal deu por isso!
Agora, digam-me: A Voz de Dulce Pontes, é ou não um oásis neste "desértico" País?
E que só é "desértico" porque os "camelos" somos nós e não porque o diga Mário Lino!
Leram - por acaso - a crónica intitulada "Mudo e quedo", publicada ontem pela Dra. Paula Teixeira da Cruz no Correio da Manhã? Então, leiam aqui.
Quarta-feira, 23 de Julho de 2008
Rectificação ao "post" anterior
É bem verdade que "a pressa é inimiga da perfeição" e, neste caso, o mediatismo de um companheiro superou a atenção que devia ter tido em relação a outro. Hoje, graças a uma Amiga muito querida e atenta, deixo a rectificação, com o natural pedido de desculpas aos leitores e ao autor do blog em especial. Espero que ele releve e me desculpe!
Rectifico, então, o erro inadvertidamente cometido:
O blog "VIVER SINTRA" não é da autoria de Marco António (vice-presidente da Câmara de Gaia), mas sim do Companheiro Marco Almeida, da Câmara Municipal de Sintra, a quem renovo o pedido de desculpas.
Terça-feira, 22 de Julho de 2008
Casa arrumada... Conselho Nacional sereno!
Do blog "Viver Sintra", de Marco António, transcrevo (com a devida vénia) este post datado de 19 do corrente. Sem mais comentários do que este... Finalmente, estamos a arrumar a casa, como bem tentou Luís Marques Mendes e Portugal merece!
"1.º Conselho Nacional / PSD
Tendo em conta que o mesmo tinha por finalidade a suspensão dos regulamentos internos (aprovados em Março e sob o consulado de Luis Filipe Menezes) e a aprovação do novo documento de estratégia autárquica e a respectiva Comissão de Coordenação, o mesmo caracterizou-se pelo reduzido número de intervenções e pelo apoio esmagador dos conselheiros às novas opções da actual Comissão Política Nacional.
Apesar da dispersão de listas ao Conselho Nacional que no último Congresso foram apresentadas, os eleitos para este orgão demonstraram estar de acordo com a estratégia delineada pela actual presidente do Partido, demonstrando que o artigo incendiário de Menezes, publicado no Diário de Notícias (no dia em que se reunia o Conselho Nacional), não teve qualquer reflexo na opinião dos mesmos.
Arrumada a casa, importa agora preparar o PSD para os desafios de 2009."
Segunda-feira, 14 de Julho de 2008
Segunda fase do Parque dos Poetas
(Com a devida vénia ao Blog "Oeiras Local")
"Obra a terminar em 2012
Câmara de Oeiras investe 30 milhões na segunda fase do Parque dos Poetas
A segunda fase do Parque dos Poetas deverá arrancar em 2009 mais do que duplicando a área do jardim temático que terá uma 'Ilha dos Amores' dedicada a Luís de Camões, anunciou hoje a Câmara de Oeiras
A autarquia de Oeiras revelou, em comunicado, que o projecto da segunda fase do parque foi aprovado, numa obra orçada em 30 milhões de euros, que será sujeita a concurso público internacional.
No final da obra, esperado para 2012, com arranque dos trabalhos previsto para 2009, o parque alargará os seus actuais 10 hectares para 25.
A poesia nacional continuará a constituir o tema central do parque que terá 40 esculturas de 40 poetas executadas por 40 escultores de diferentes correntes estéticas.
Para homenagear Luís de Camões será criada a zona Ilha dos Amores, que além de uma estátua do poeta terá a vegetação descrita em Os Lusíadas.
O parque vai ainda passar a dispor de um garden center, um edifício temático designado Templo da Poesia, um anfiteatro e parque de estacionamento subterrâneo.
O projecto foi elaborado pelos arquitectos Francisco Caldeira Cabral e Elsa Severino.
Lusa/SOL"
E, de repente, lembrei-me deste out-door..., que anunciava a inauguração para este mês e ano! Também, caramba, são só quatro anos de atraso...
Sexta-feira, 11 de Julho de 2008
Palácio dos Arcos NÃO SERÁ "HOTEL DE CHARME"...
Afinal, era tudo "mentira". O Palácio dos Arcos Não ACOLHERÁ um Hotel de Charme com 70 quartos... mas SIM uma POUSADA com 90 (NOVENTA) quartos!
Curiosamente (?), até há quem concorde (este entrevistado... e não só)...
(in "Oeiras Actual" n.º 185 - Junho 2008
clicar na imagem, para ampliar)
... e quem se oponha!
Sábado à noite, conto o resto da "história"... que não acabará aqui!
Sentes-te Precário?
És "Verde", porque passas recibos dessa cor (e não por seres do BES)?
Sentes-te Precário, porque não sabes onde estarás a trabalhar amanhã?
Então, ÉS UM TRABALHADOR PRECÁRIO...
Por isso, junta-te a eles...
(clica na imagem e segue o link...)
Quinta-feira, 10 de Julho de 2008
Eles "andem" aí...
... a roubar...
... e a enganar!
(clicar nas imagens, para ampliar)
Terça-feira, 8 de Julho de 2008
Sinto Vergonha...
Em qualquer país, em qualquer recanto do Mundo, cada vez mais os Sérios e Honestos sentem Vergonha. Em Portugal, então...
Penosamente actual, este pensamento de Rui Barbosa:
"Sinto Vergonha de mim"
"Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-Mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o 'eu' feliz a qualquer custo,
buscando a tal 'felicidade'
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos 'floreios' para justificar
actos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre 'contestar',
voltar atrás
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar o meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo deste mundo!"
Será que apenas o futebol "nos une"?
Quarta-feira, 2 de Julho de 2008
"Mundo Real tão Virtual"
Recebi há pouco um "PPS" que, confesso-vos, me sensibilizou fortemente e quero partilhar convosco. Não apenas pela Realidade que ele transmite, obrigando-nos a "acordar" da letargia em que andamos todos mergulhados, mas principalmente porque essa mesma Realidade está cada vez mais presente à frente dos olhos no dia-a-dia e, pior do que isso, representa a Realidade do futuro nos próximos anos... !
"Mundo Real tão Virtual"
Entrei apressado e com muita fome no restaurante.
Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia, para comer e resolver alguns problemas de programação num sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagem de férias, coisa que há tempos que não sei o que são.
Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?
Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
- Senhor, não tem umas moedinhas?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, eu compro um.
Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail’s.
Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas malucas.
Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos.
- Senhor, peça para colocar margarina e queijo.
Percebi nessa altura que o menino tinha ficado ali.
- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem?
Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do menino, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino embora.
O peso na consciência, impede-me de o dizer.
Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar.
Que traga o pão e mais uma refeição decente para ele.
Então, sentou-se à minha frente e perguntou:
- Senhor, o que está a fazer?
- Estou a ler uns e-mail's.
- O que sãoe-mail's?
- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada mas, a título de livrar-me de questionários desses, acrescentei):
- É como se fosse uma carta, só que vem através da Internet.
- Senhor, você tem Internet?
- Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet?
- É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo, no mundo virtual.
- E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que ele pouco iria entender e deixar-me-ia almoçar, sem culpas.
- Virtual, é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar, apanhar, pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer.
Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que ele fosse.
- Que bom isso. Gostei!
- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?
- Sim, também vivo nesse mundo virtual.
- Tens computador?!!! - exclamei eu...
- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira... dessa maneira virtual.
A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo, enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir um dia a ser médico.
- Isso é virtual, não é senhor???
Fechei o portátil mas não fui a tempo de impedir que umas lágrimas caíssem sobre o teclado.
Esperei que o menino acabasse de literalmente "devorar" o prato dele, paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um... "Brigado senhor, você é muito simpático!".
Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!
Ah! Desculpem-me, se "acordei" alguém...!
Será que não sabem mesmo...?
Parece que a "praga" está de volta e, desta vez, não posso nem devo atribuir culpas ao Executivo da Junta de Freguesia mas sim aos Serviços (competentes?) da Câmara Municipal de Oeiras.
Na nova rotunda em construção no entroncamento da Avenida Salvador Allende com a Alameda Calouste Gulbenkian, foi colocada a 12 de Junho a placa informativa (?) que a foto documenta.
Para variar, apesar de "novinha em folha", lá está o velho erro de sempre: "baptizar" PAÇO DE ARCOS com o nome de "Paço d'Arcos".
Até admito que seja "embirração" minha, mas entendo que nem as pessoas nem os lugares devem ver os seus verdadeiros nomes adulterados.
Não, não é de agora... é um erro que teima em persistir. E é tanto mais grave, quando é a própria Edilidade Oeirense que o comete, umas vezes por responsabilidade directa outras por falta de acompanhamento.
Disso já informei ontem (em Assembleia de Freguesia) o sr "presidente" da Junta de Freguesia de Paço de Arcos.
Quanto à própria rotunda, já conversamos...