Permitam-me que comece por vos confessar que tenho um Amigo assim. Não desesperado, claro, mas muito parecido com o secretário-geral do PS.
Eu explico: considero esse Amigo, sportinguista ferrenho (defensor de Sócrates, também), o melhor veículo de propaganda do Sport Lisboa e Benfica!
Porquê? Porque não há uma única conversa sobre futebol em que ele não utilize exemplos do glorioso SLB! Mesmo que seja apenas para "deitar abaixo". Do seu Sporting, quase só fala quando o clube de Alvalade ganha...
Perceberam a comparação?
Então, eu explico:
Pela terceira vez e a "prestações", o secretário-geral "xuxialista" apresentou aqueles que ele considera os pontos fortes do programa do seu partido para o próximo mandato, agora já não tão seguro da maioria absoluta ou até mesmo da vitória, palavras que trocou, "humildemente", por: se vencermos as eleições...
O Programa, com 120 páginas em PDF (que já guardei, "para memória futura"), foi apresentado no passado dia 29, no Centro Cultural de Belém, o mesmo que tantas críticas mereceu aos "xuxialistas", por ser obra de Cavaco Silva e Ferreira do Amaral. Ah! Mas, agora, também lá está a "Fundação Berardo"...
No dito programa, Sócrates espelha muito do que já prometeu em 2005 e não fez, aborda muito o social (esqueceu-se o quanto penalizou as IPSS's), o apoio às micro, pequenas e médias empresas (que asfixiou), o combate à precariedade no emprego (deixem-me rir... quem mais contribuiu para isso?), a defesa da classe média (que quase fez desaparecer da face de Portugal), etc., etc., etc... além dos 200 euritos para a conta de cada criança nascida e já criticado pela Associação de Famílias Numerosas (imitando o seu camarada Zapatero, com a "pequena" diferença que, em Espanha, o valor é de 2.500 euros).
Mas, o que tem irritado mesmo o secretário-geral do PS, é...
O facto do Partido Social Democrata ainda não ter divulgado o seu Programa!
Tal como o CDS-PP, a CDU/PCP, o BE... Mas isso não lhe tira o sono!
Porque será? É óbvio: assim, tal como o meu Amigo que referi no início, acaba por falar mais do PSD do que do programa de António Vitorino, pois não tem oportunidade de "malhar" em algo que desconhece.
Tenho a certeza de que a Presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, não está nada preocupada e, a seu tempo, o divulgará!
Do que o secretário-geral "xuxialista" gosta mesmo é de continuar em 1.º lugar no "Top Masculino - Sexy 20 - Platina" do Correio da Manhã e... disto:
"José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados à sua disposição".
in Jornal "I"
Quando, a 14 de Julho, coloquei o post "Terminou a 'novela oeirense'..." (felizmente, um dos mais comentados), logo surgiu uma voz criticando-me e aos que dele discordavam, por, com tal atitude, estarmos a contribuir para a vitória do PS no nosso Concelho. O que, convenhamos, seria a última coisa a passar-me pela cabeça...
Eis alguns excertos desses comentários:
"Pelo andar da carruagem todos os INTOLERANTES de um lado e outro ficarão felizes quando o PS ganhar a autarquia, agora ou em 2010 ou 2011"
2010 ou 2011? Essa, não percebi...
"A si e a outros que alimentam ódios, que são incapazes de mudar de vida e de postura, se o PS ganhar a autarquia ou for factor determinante de governação com o IOMAF , serão assacadas culpas e então dormirá com a consciência pesada ou simplesmente não dormirá."
Curiosamente, o dinâmico comentador, defensor da "pacificação" entre Militantes PSD e "militantes laranja-verde alface" (que pecebem a "mudança dos tempos" e querem garantir o seu futuro), que nos acusa de alimentarmos "ódios" que não contribuem para a tal "pacificação", ainda não reparou que, desde o dia da publicação do referido post, tenho vindo a chamar a atenção, a relembrar aos "esquecidos" as muitas asneiras, trapalhadas, prepotências, compadrios e negócios mal explicados que o (des)governo PS tem vindo a praticar.
Tal como não deu conta dos posts referentes aos Candidatos PSD às edilidades da Amadora e Lisboa (Jorge Roque da Cunha e Pedro Santana Lopes) e até à Presidente do Partido Social Democrata, Manuela Ferreira Leite.
Nada mau, para o "grande social democrata" que se diz...
Eu disse curiosamente? Claro que não há nada de curioso, para além do facto de, até ao momento, não ter tido o gosto de ler um único comentário seu a propósito.
Era oportuno, não era?
Amanhã, dia 29, pelas 09H30, a Presidente do Partido Social Democrata, Manuela Ferreira Leite, será a oradora convidada da Conferência "Tranformar Portugal", promovida pelo .
A Conferência pode ser seguida em directo, clicando aqui -> .
Conheça o que pensa e o que pretende mudar a Presidente do PSD, após 27 de Setembro!
O esforço até é louvável e demonstrava que este governo também acerta; vai criar centenas de postos de trabalho em Évora e todo o Alentejo, vai certamente proporcionar formação técnica e altamente especializada... mas ele não resistiu... e mentiu:
Ora (re)vejam o vídeo -> AQUI
Há precisamente um ano, já a noticiava o que realmente se ia passar:
Mas, como em todos os contratos, há que ter cuidado com as letras miudinhas...
"Em letra pequena numa nota de rodapé do comunicado, a empresa informa que o documento pode conter projecções sobre circunstâncias ou eventos ainda não acontecidos, sendo que essas estimativas estão sujeitas a «riscos, incertezas e suposições» sobre vários aspectos.
Entre os pontos que levantam dúvidas à empresa destaca-se o plano de investimento e a capacidade de entrega dos produtos que a empresa fabrica nas datas previamente acordadas.
Assim sendo, a Embaer escreve que não se sente «obrigada» a publicar actualizações, nem a rever estimativas e sublinha que este argumento dos riscos e incertezas inerentes leva a concluir que as estimativas e as previsões podem não acontecer, justificando que os resultados reais podem diferir substancialmente das expectativas agora criadas."
Você ainda acredita nele(s)?
E já chegou aos Açores...
"A polémica em torno das compras públicas acendeu-se recentemente com o pedido de suspensão pela APRITEL do concurso para seleccionar o operador dos serviços de telecomunicações para o Governo Regional dos Açores, com base num parecer do Observatório de Compras Públicas que defende não estar garantida a livre concorrência."
"Ao contrário do que tem reclamado José Sócrates, os três coordenadores do Compromisso acreditam que os socialistas não deixam um país "em melhores condições de vencer os desafios futuros do que estava no início de 2005". E se o primeiro-ministro tinha ambição de ficar na História como um político reformador, António Carrapatoso, Rui Ramos e Joaquim Goes, que coordenaram esta avaliação, garantem-lhe que "é improvável" que deixe "uma marca à altura da situação preocupante em que vivemos".
"José Sócrates jantou no Hotel Altis, em Lisboa, com centenas de empresários e gestores onde discutiu o estado do país. A poucos meses das eleições legislativas, o secretário-geral do PS avisou que “este é o momento para o Estado mostrar o que vale”, só assim o país poderá avançar, acrescentou.
Durante o encontro, cada mesa de empresários, através de um porta-voz, teve a oportunidade de apresentar ideias a José Sócrates sobre formas de governar. Os presentes aproveitaram também para fazer algumas críticas ao Governo como o mau funcionamento da justiça, os problemas no sector da educação e a falta de quadros activos nas empresas portuguesas.
Sócrates tomou nota das sugestões e, num discurso feito de improviso que durou mais de uma hora, respondeu às sugestões feitas.
O secretário-geral do PS declarou que Portugal assistiu nos últimos quatro anos a um Governo "honesto e decente", que “prosseguiu aquilo que considera ser o interesse geral do país " na sua linha de actuação política. José Sócrates afirmou ainda que “este é o momento para o Estado mostrar o que vale”.
Para José Sócrates um líder que se apresenta a eleições não pode ter vergonha de ter ideias e programas, advertindo que Portugal não sai da crise de braços cruzados.
"Quem se apresenta ao escrutínio popular, em primeiro lugar, tem de ter ideias e não ter vergonha delas; é preciso ter um programa e não ter vergonha dele; é preciso ter um plano e não ter vergonha dele", declarou José Sócrates, num ataque implícito ao PSD, no final de mais um Fórum Novas Fronteiras.
Pois é; ao "estado calamitoso" a que isto chegou, já nós sabemos: Como sabíamos que "pinócrates" tinha uma memória pequenina...
"Esqueceu-se", por exemplo, que se fosse um primeiro-ministro do PSD a "convidar" (a dois meses de eleições) empresários para um jantarinho... ele seria o primeiro a acusá-lo de estar, vergonhosamente, a fazer campanha eleitoral com o dinheiro e os meios do Estado, ou que ele próprio, enquanto secretário-geral do PS e candidato, "espalhou" idéias a esmo, mas não teve vergonha de se ter esquecido de as cumprir...!
Ah! Gostei do "honesto e decente".
Quem pagará a "continha" da jantarada: alguma "fundação" ou nós todos?
E você, ainda acredita nele?
Claro que o assunto não é novo e até já tresanda mas, como faz sempre bem lembrar aos "esquecidos" e "distraídos" o que é que "eles" andam por aí a tramar, aqui deixo uns "lembretes"...
"Um relatório preliminar do Tribunal de Contas sobre o terminal de contentores de Alcântara põe em causa o projecto e não lhe reconhece interesse público. Pode ser o princípio do fim de uma obra polémica."
"No relatório final sobre os contentores de Alcântara, o Tribunal de Contas não poupa críticas ao negócio que «só serviu os interesses do promotor»,adiantou o SOL na sexta-feira passada."
"O PS voltou hoje a ficar em silêncio sobre o negócio entre o Governo e a Liscont/Mota Engil durante a discussão em plenário de duas petições sobre o Terminal de Contentores de Alcântara."
"A Administração do Porto de Lisboa (APL) omitiu no aditamento ao contrato assinado com a Liscont divulgado na Internet uma cláusula que admite a possibilidade de deixar de ser empresa pública, com indemnização à concessionária."
(Até a REFER está "metida ao barulho" e não assinou nem conhece contrato...)
"A violação da lei com benefício de terceiros é a suspeita central da averiguação preventiva que o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa tem em curso à prorrogação do contrato de concessão do Terminal de Contentores de Alcântara, que atribui à Liscont mais 27 anos de exploração sem ter havido concurso público." (...)
(...) MÁRIO LINO IGNOROU PARECER CONTRA AJUSTE
Mário Lino ignorou uma auditoria do próprio Ministério das Obras Públicas contrária à prorrogação por ajuste directo do contrato de concessão da exploração do Terminal de Contentores de Alcântara.
A auditoria do Ministério das Obras Públicas, datada de 2004, afirmava que era necessário realizar um concurso público para proceder ao aumento do terminal. O documento diz que a Liscont já tinha sido compensada pelo investimento, porque obtivera uma extensão do contrato nos anos 90. O ministro confirma o documento, mas diz que, nesta legislatura, foram feitos estudos que recomendaram o ajuste directo."
"O lucro da Liscont com a prorrogação do contrato de exploração do terminal de contentores de Alcântara quase duplicou em apenas uma semana: em Outubro de 2008, a empresa da Mota-Engil, grupo dirigido por Jorge Coelho desde Maio de 2008, subiu o rendimento líquido de 4,2 milhões de euros para 7,4 milhões de euros, diz o Tribunal de Contas."
Como o tal brandy, a história já vem de longe...
Eis o que publicava o blog reVISÕES, em 09/10/2008
O Governo garantiu ontem a legalidade da concessão até 2042 do terminal de contentores de Alcântara à Liscont, empresa do grupo Mota-Engil que tem como presidente executivo o ex-ministro socialista Jorge Coelho. A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, explicou a ausência de um concurso público com o facto de não estar em causa a celebração de novo contrato, mas a alteração de um em vigor. Argumentos que não convenceram o PSD, que insiste que há não só uma "violação das regras" como um "claro favorecimento a uma empresa". (CM 08.10.08)
Claro que isto é a tão apregoada "superioridade moral dos sucialistas"
Ou, recentemente, o Jornalista António Ribeiro Ferreira, no de 20/07/09
"Mais do que nunca era importante uma palavra de Cavaco Silva. Para avisar a malta que o rei socialista vai nu e não é de fiar.
O Governo do senhor presidente do Conselho ainda tem dois meses de vida, mas já começa a cheirar muito mal. É verdade que as histórias não são de hoje, são de ontem, são destes quatro anos e meio de gestão absoluta e sem controlo da coisa pública. Agora apareceu mais uma história verdadeiramente extraordinária envolvendo, como tem sido hábito, o ministro que queria um aeroporto na Ota, mudou a agulha para Alcochete, jurou que ia pôr o TGV nos carris e acabou por o deixar a repousar num apeadeiro sem nome.
O negócio dos contentores de Alcântara, feito entre o Estado e o grupo Mota-Engil, seria um escândalo de dimensões nacionais em qualquer lugar do planeta com alguma vergonha na cara. Mas aqui, neste sítio pobre, deprimido, manhoso, cheio de larápios e cada vez mais mal frequentado, a coisa passa com umas tantas notícias, umas tantas declarações piedosas e uma idas à praia em tempo de Verão. A verdade é que a história cheirou mal desde o início. E não era só pelo facto de os indígenas ficarem separados do rio Tejo por uma barreira de contentores. Era desde logo pelo facto de um grupo privado ver uma concessão prorrogada por mais 27 anos, sem concurso público, e com cláusulas altamente lesivas para os cofres do Estado.
É evidente também que a coisa da vista serviu para esconder os milhões de estavam em jogo, como o Tribunal de Contas do insuspeito socialista Oliveira Martins fez saber sem margens para dúvidas. O negócio é uma escandaleira imensa e só beneficia o grupo Mota-Engil. É evidente também que a sempre atenta Maria José Morgado fez saber logo que a coisa estava debaixo de olho e que o Ministério Público estava a preparar uma investigação. Outra coisa extraordinária quando um Tribunal de Contas vem dizer que o negócio em causa é, de facto, uma roubalheira dos dinheiros dos contribuintes e dá o nome aos bois.
É claro que no meio desta desbunda socialista ninguém se lembrou de que este escândalo obrigava o ministro Lino a sair do Governo do senhor presidente do Conselho a alta velocidade. Mas não. Neste sítio um ministro pode ir para a rua por um par de cornos infantis ou por uma piada de mau gosto. As roubalheiras, os negócios escuros, os compadrios, a corrupção a céu aberto e o tráfico de influências, não só são tolerados como premiados nas urnas. É por isso que, mais do que nunca, era importante uma palavra de Cavaco Silva. Para avisar a malta de que o rei socialista vai nu e que não é de fiar."
A terminar, reproduzo a intervenção do deputado Luís Rodrigues (Grupo Parlamentar do PSD), sobre as Petições n.º 529/X/4.ª e n.º 545/X/4.ª (“Altera as bases da concessão de direito de exploração, em regime de serviço público, do terminal de contentores nas instalações portuárias de Alcântara Sul, aprovadas pelo DL n.º 287/84, de 23 de Agosto”)
"Sr. Presidente da Assembleia da República, Sr.s Deputados,
Quero em primeiro lugar saudar com elevada estima e consideração os cidadãos que assinaram a Petição 529/X/4.ª, petição que exigia e exige que seja revogada a alteração da concessão do Terminal de Contentores de Alcântara.
Saúdo também a Comissão de Trabalhadores da Administração do Porto de Lisboa aqui presente.
Como sabem foi o Partido Social Democrata que denunciou em primeiro lugar o escandaloso negócio promovido pelo Governo e liderado pelo Primeiro Ministro coadjuvado pelo Sr. Ministro Mário Lino e pela Sr.ª Secretária de Estado Ana Paula Vitorino.
A inexistência de concurso público num projecto que envolve verbas superiores a 500 milhões de euros foi o facto que despoletou o escândalo.
A decisão de ampliar o terminal para o triplo afectando a estrutura urbana de Lisboa sem discutir este projecto com a Cidade e os seus representantes é um sinal claro da prepotência e arrogância da prática política do Partido Socialista.
A nebulosidade de todo o processo desde o seu início dá razão a todos os que acusam o Governo de falta de transparência.
É escandalosa a forma como o Governo escondeu durante sete meses o contrato.
É escandalosa a decisão unilateral do Governo de esconder a informação financeira, nomeadamente o caso base desse mesmo contrato, classificando-a com confidencial.
Sr. Presidente,
Em Abril de 2008 o Primeiro Ministro assumiu que o projecto “Nova Alcântara” era a obra do regime e que a ampliação do Terminal de Contentores era o pilar fundamental desse projecto.
Nessa data o Primeiro Ministro assumiu compromissos de milhões de euros em nome do Estado sem ter na sua posse qualquer estudo, qualquer projecto.
O esgotamento do terminal entre 2010 e 2012 foi o argumento principal para fugir à realização de concurso público.
Mas afinal qual era o esgotamento?
Relembro que já nessa data o tráfego verificado no terminal de contentores era inferior ao verificado em 2002.
Está mais do que provado que este argumento era falso e apenas serviu de muleta para justificar o injustificável.
Sr. Presidente,
Quero ainda fazer algumas perguntas ao Partido Socialista:
Quando a APL começar a pagar as indemnizações ao concessionário e os reequilíbrios financeiros, onde andarão os responsáveis políticos por esta decisão, Eng.ºs Mário Lino e José Sócrates?
Para quando a resposta do Ministro das Finanças ao requerimento do PSD de Junho de 2008, solicitando por parte deste a justificação da inexistência de concurso público?
O Arq. Manuel Salgado afirma que o Terminal de Contentores de Alcântara não será ampliado e a Presidente da APL, Eng.ª Natércia Cabral afirma que as “Docas” vão todas abaixo! Em que ficamos?
Sr. Presidente,
Compreendo que o Sr. Ministro Mário Lino ainda não tenha apresentado a sua demissão e da sua equipa, mas a solidariedade partidária com o Primeiro-Ministro leva-o a afundar-se com o Governo no próximo dia 27 de Setembro."
(Reunião plenária de 23-07-2009)
E você, ainda acredita nele(s)?
Apresentado já o candidato Jorge Paulo Roque da Cunha à Câmara Municipal da Amadora, foi ontem a vez de serem conhecidos os nomes que irão encabeçar a Assembleia Municipal e as diversas Juntas de Freguesia daquele Município.
(clique na foto, para aceder ao site da Candidatura)
A cerimónia teve lugar pelas 18:30 horas, no Auditório da Câmara Municipal, com Paulo Portas, em representação do CDS-PP, e Paulo Mota Pinto, do PPD/PSD.
Na imoissibilidade de estar presente, renovo aqui um abraço especial ao Jorge Paulo e a todos os candidatos da Coligação por ele encabeçada!
O mais recente livro de Pedro Santana Lopes - candidato PPD/PSD à Câmara Municipal de Lisboa - é apresentado hoje, pelas 19 horas, no Centro Cultural de Belém.
Mais uma "dor de cabeça" para o adversário António Costa e a "Cidade dele"...
O que o pior ministro das Finanças da UE queria realmente dizer, era isto:
E você, ainda acredita nele(s)?
É verdade que o fenómeno não é de hoje nem de ontem; tem já muitos e muitos anos. Lembro-me do meu pai dizer que, "se quiseres que um qualquer assunto seja despachado depressa, nunca te dirijas ao ministro, ao secretário de Estado, ao presidente da Câmara ou da Junta; fala com o contínuo ou com o motorista"!
Prevaleceu, assim, a idéia de que os corruptos são os funcionários públicos; nunca os governantes...
Como não sou propriamente um "inocentinho", sei bem que a corrupção não "nasceu" com o (des)governo "socretino"... mas que atingiu limites insuportáveis, lá isso é verdade.
Vejamos:
A pergunta que vos deixo, é esta: Serão só os funcionários públicos (embora admita que alguns possam integrar essa "lista")? E os políticos/governantes, não o serão?
Vejamos estes exemplos:
"O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa «está a reunir documentação» relacionada com o contrato exploração do Terminal de Contentores de Alcântara e 'a analisá-la', aguardando o relatório do Tribunal de Contas, divulgou hoje a Procuradoria."
"A PGR esclareceu ainda que aguarda 'a recepção do relatório do Tribunal de Contas' sobre o caso".
Ora, ele aí está. E agora?
"O Tribunal de Contas está a investigar o contrato de exploração do terminal Alcântara, considerando-o um «negócio ruinoso para o Estado» mas o presidente da empresa lembra que a gestão do terminal de Sines também foi adjudicada directamente."
O mais caricato (será?), é que, como estão classificados como «segredo comercial», não poderão ser utilizados pelos deputados no seu relatório final sobre o caso... Boa!
Esta, é mais uma "campanha negra" que remonta a 2005... e obteve o "natural" beneplácito da
"Em 3 de Agosto de 2005, o Conselho da Autoridade da Concorrência, no uso da competência que lhe é conferida pela alínea b) do n.º 1 do artigo 17.º dos respectivos Estatutos, aprovados pelo Decreto Lei n.º 10/2003, de 18 de Janeiro, decidiu ao abrigo da alínea b) do nº 1 do artigo 35º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, não se opor à operação de concentração, pelo facto de a mesma não ser susceptível de criar ou reforçar uma posição dominante da qual possam resultar entraves significativos à concorrência efectiva no mercado prestação de serviços de carga contentorizada no Porto de Lisboa."
"Como se cresce 3311,4% num ano? São cruciais as parcerias com a Intel e a Microsoft, duas das maiores empresas mundiais da informática. Mas o monopólio do Magalhães no programa estatal e-Escolinhas foi a peça chave para a JP Sá Couto ver as vendas de portáteis aumentarem àquela taxa no primeiro trimestre de 2009, face ao mesmo período de 2008."
E que dizer de um (des)governo que tudo delibera sozinho, que tudo decide aozinho, que tudo aprova sozinho, sob a "legitimidade" de uma maioria absoluta como nunca se viu em Portugal?
"Desde a sua fundação, em 2006, a ASAE já fez mais de duas mil detenções e agora corre o risco de ser fustigada por processos indemnizatórios. Isto porque uma das suas competências como órgão de polícia crimina é exactamente o poder de detenção, que o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) considerou esta semana inconstitucional. Agora, o Ministério Público terá de recorrer para o Tribunal Constitucional (TC), que pode confirmar ou não a decisão. O tempo em que o fará não será breve, o que deixará a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica a viver debaixo de uma insuportável suspeição sobre a legalidade de algumas das suas acções."
"Tribunal da Relação de Lisboa considera que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica enferma de 'inconstitucionalidade orgânica' ao ter sido transformada em polícia criminal por um decreto-lei de 2007, por 'violação de reserva de lei' da Assembleia da República. Ou seja, o Parlamento deveria ter sido ouvido, mas não foi."
E querem fazer-me crer que é a mesma coisa com outro nome (Inspecção-Geral das Actividades Económicas)? Só os tolos acreditam...
Já agora, relembro este post colocado no "Pinhanços dixit...", a 2008.01.17
E você, ainda acredita nele(s)?
As "novidades" (algumas já com meses e agora redescobertas) acerca das asneiras deste (des)governo têm sido tantas e tais, nestes últimos dias, que quase nem tenho tido tempo para a necessária recolha de informação...
Porque também tenho de responder aos comentários colocados neste blog, deixo-vos hoje apenas algumas ligeiras notas, como se estivesse "voando sobre um ninho de cucos", ou melhor, de ratos!
A Ministério da Educação encomenda um estudo à OCDE sobre a avaliação dos Professores; a "menistra" lá foi dizendo que se tratava "de mais um contributo técnico para a melhoria do modelo de avaliação". Como os resultados não agradaram realmente, ou porque alguém lhe puxou as orelhas, veio depois dizer que tudo vai continuar na mesma, até ao final da legislatura, disso informando os sindicatos, por e-mail..., apesar de terem estado presentes em reunião de trabalho (coisas do "choque tecnológico")!
A senhora pensou, pensou, e deve ter chegado à mesma conclusão do que eu:
Então, porquê encomendar o estudo? Só para continuar a gastar...?
Mas, há mais, como a "brilhante" conclusão de outro estudo do Banco de Portugal, ou do intocável Vítor Constâncio: "Salários da Função Pública estão 'claramente acima' dos privados".
Ou a recomendação do Tribunal de Contas sobre a corrupção em Portugal, com o "jamais" Mário Lino a declarar nas televisões que "Não sei se [os funcionários públicos] são permeáveis ou não [à corrupção]. Procuro que no meu ministério não o sejam. Tenho a opinião de que os funcionários públicos são pessoas honestas e sérias até prova em contrário". Mas o homem ensandeceu de vez? Quem falou em funcionários públicos?
Claro e bem claro, é o socialista João Cravinho (que, tal como Marques Mendes pretendia combater a sério a corrupção), quando diz: "o principal aspecto é a corrupção de origem política". Alguém duvidava?
Terminal de contentores/Mota-Engil , milhões para o "Magalhães" (ambos sem concurso público, como muitos outros), Lopes da Mota/Eurojust, Freepot/Mónaco em vias de "explodir" (esperamos...), a presumível inconstitucionalidade da ASAE (e da sua pidesca actuação), o Procurador da Casa Pia que liberta pedófilo apanhado em flagrante, a "razão da força da maioria PS" que aprova tudo o que venha ou "branqueie" o (des)governo sozinha, como se toda a oposição fosse estúpida ou nunca tivesse razão, são motivos mais do que muitas para que este homem ande neste estado, "tadinho"...
Você ainda acredita nele(s)?
"A associação Força Emergente, constituída assistente no caso Freeport, vai pedir esta quarta-feira o afastamento da procuradora Cândida Almeida deste processo judicial. A informação foi avançada à agência Lusa, por Carlos Luís, um dos fundadores do movimento."
"Carlos Luís sublinhou ainda que as 'denúncias constantes do responsável do sindicato dos magistrados relativamente às pressões do poder político sobre o poder judicial são evidentes' e realçou que o movimento 'não gosta da proximidade existente entre a procuradora Cândida Almeida e várias figuras destacadas do PS'."
"O processo relativo ao Freeport de Alcochete envolve alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento daquele centro comercial, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, estava encarregue da pasta do Ambiente.
A investigação no âmbito do Caso Freeport decorre no DCIAP, chefiado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida."
Afinal, como há dias aqui referi, a mesma senhora que acha que "todos são iguais perante a justiça"... mas "há alguns mais iguais do que outros"!
É óbvio que todos podemos ter as nossas opções políticas e os amigos que queremos, mas... pertencer à Comissão de Honra da Candidatura de Mário Soares, ser amiga de Lopes da Mota, de Almeida Santos e ignorar denúncias de pressões de dois Procuradores, aí a coisa começa a "cheirar a esturro"!
Você ainda acredita neles?
"A OCDE defende a necessidade de alterar o sistema de avaliação de professores em Portugal. Num relatório feito a pedido do Ministério da Educação, a organização considera que o actual modelo causa focos de tensão e deve funcionar como futura base de trabalho."
Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues, orgulhosamente sós durante quatro anos, hostilizando de todas as formas os Professores, que apenas se opunham justamente a "esta" avaliação, não perceberam nem quiseram perceber estarem no caminho errado e, de cedência em cedência, foram protelando o que era para eles "ponto de honra"...
Quem perdeu? Os alunos, a qualidade da Educação, o País...
Mesmo perante o resultado do Relatório da OCDE, ministra e secretário de Estado não se entendem. Isto é que é trabalho de equipa!
"Questionada sobre o relatório da OCDE, a ministra da Educação disse tratar-se de mais um contributo técnico para a melhoria do modelo de avaliação"...
... "No entanto, o secretário de Estado da Educação rejeita estas críticas, afirmando que a FNE não entendeu o conteúdo do relatório."
Para os "esquecidos", vale a pena recordar as afirmações que se seguem... e os autores!
"Vocês (deputados do PS) estão a dar ouvidos a esses professorzecos": Valter Lemos, na Assembleia da República, em 24/01/2008;
"Caso haja um grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderão recrutar novos no Brasil": Jorge Pedreira, Novembro/2008;
"Quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite": Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, em 16/11/2008;
"Os professores são arruaceiros, cobardes, são como o esparguete, depois de esticados, partem. Só são valentes quando estão em grupo": Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008...
... e, finalmente, esta:
"Admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública": Maria de Lurdes Rodrigues - Junho/2006.
Está enganada, sra. "menistra", perdeu tudo... Ponto final!
Você ainda acredita neles?
Encheram o peito, colocaram out-doors, garantiram ter lugar cativo, empurraram um pseudo-candidato, tentaram, até à última, encostar-se à Candidata PSD à CMO...
De nada serviu e, como eu já aqui previra, "ficaram com uma mão cheia de nada"!
Alguns, já se mudaram "de armas e bagagens" para a sede de Porto Salvo...
Outros, começam a questionar-se se as suas candidaturas também estaarão seguras...
Para quando a entrega dos cartões de militante?
Era-me impossível deixar passar em branco mais esta vergonha cometida pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e que apenas o desespero da previsível derrota "justifica"!
Com a devida vénia, "roubei-o" ao blog "Oeiras Local"...
"Expliquem-me, por favor, se quiserem e puderem!
Na cerimónia de assinatura do protocolo, Saramago agradeceu ao presidente da autarquia, António Costa, a sua «boa vontade» relativamente ao filme."
Está lançada no mercado, a "cotação" para um voto nos "xuxialistas"!
30.000,00 euros...
Porque, rir é o melhor remédio!
"Enquanto atendia um paciente idoso, o médico estabeleceu conversa com ele sobre o País e, como era inevitável, sobre o Primeiro-Ministro.
A certa altura o paciente disse:
- Bom, o Senhor Doutor sabe, o primeiro ministro é como uma tartaruga em cima dum poste...
Sem perceber , o médico perguntou o que queria dizer com isso de uma tartaruga num poste.
E o paciente respondeu:
- É como quando o senhor vai por uma estrada, e vê um poste com uma tartaruga tentando equilibrar-se no cimo dele. Isso é que é uma tartaruga num poste...
Perante a cara de interrogação do médico, o paciente acrescentou:
Então é assim:
O Senhor Doutor
- não entende como ela chegou lá;
- não acredita que ela esteja lá;
- sabe que ela não subiu lá sozinha;
- sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- e não entende por que a colocaram lá!!!
Perante isto o que temos que fazer é ajudá-la a descer e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima, definitivamente, não é o seu lugar!"
Assim sendo, acrescento apenas:
Sócrates diz que SNS está a responder à gripe A com "profissionalismo e competência"
"O primeiro-ministro, José Sócrates, disse ontem que “não há razões” para alarmismo quanto à gripe A, afirmando que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a responder à pandemia com “profissionalismo e competência".
Prestes a terminar este mandato de má memória, o (des)governo socialista "acordou para a vida" e (re)descobriu a realidade estranguladora em que vivem as micro, pequenas e médias empresas em Portugal.
Isto, depois do PSD e toda a oposição ter lançado há muito o alerta!
Diz que deu... milhões... mas que quem os devia receber... diz não ter recebido! Em que ficamos?
Este, era e é um dos caminhos para revitalizar a economia portuguesa, tirar do "sufoco" milhares de pequenos empresários e gerar muitos milhares de postos de trabalho que, a não ser assim, irão engrossar a já demasiado longa lista de desempregados (periodicamente "limpa" pelo IEFP/INE e quejandos)... Não os megalómanos projectos das grandes obras públicas (com ou sem concurso) que, no actual contexto e sem estudos realistas e bem alicerçados (concluiu-se agora), apenas preocupam o (des)governo, o sr. dr. Jorge Coelho e seus pares!
Mas, será que é desta?
Não creio!
As PME's afundam-se, mas o PM já aponta a internacionalização!
E com quem reúne o (des)governo, para "salvar" as PME's e "apontar-lhes" o caminho?
Nada mais, nada menos, do que com os "patrões dos patrões", os mesmo que, em 17 de Março, já andavam a "pedir" mais umas ajudinhas: in
"Desemprego: Patrões querem mais ajudas do Governo
As confederações patronais CIP, CCP, CAP e CTP afirmaram hoje que o Governo pode fazer mais para travar o aumento do desemprego, afirmou o presidente da CAP, João Machado, no final de uma audiência com o primeiro-ministro.
«Para as confederações patronais, o Governo, em vésperas da Cimeira Europeia, pode sempre fazer mais. As medidas que estão a chegar ao terreno são importantes, mas não estão a travar o aumento do desemprego», afirmou João Machado, que falou em nome das confederações patronais que hoje estiveram reunidas com José Sócrates na habitual audição aos parceiros sociais que antecede as Cimeiras Europeias.
«É preciso mais do Governo, da União Europeia e de alguns países europeus, como a Alemanha, que poderiam estar a fazer mais e não estão», acrescentou.
A crise económica, juntamente com a energia e o ambiente, foram os três temas principais abordados na audição entre as confederações patronais e o primeiro-ministro.
João Machado afirmou que as empresas estão neste momento a sentir «muito fortemente» o impacto da crise."
Naturalmente descontente, a "ANPMES quer «castigar» partido do Governo
A Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas (ANPMES) decidiu orientar os seus associados para, nas próximas eleições europeias, votarem «em todos menos nos candidatos» do partido do Governo, alegando que «quem falha nas promessas deve ser punido».
No final de uma reunião da direcção, que decorreu domingo, o presidente da Associação Nacional das PME disse que esta é a orientação que será dada aos associados, sem que seja defendido o voto em outro candidato de outro partido.
Desta forma, os pequenos e médios empresários esperam dar «um cartão vermelho» ao Governo de José Sócrates, a quem acusam de «fazer propostas que depois não cumpriu»."
A terminar, não resisto a reproduzir aqui uma nota datada de 25 de Março passado, sempre e cada vez mais actual, e que (embora eu nem sempre concorde com o que se decide a UE) "reza" assim :
"Sabe que as PME's representam mais de 99% do tecido empresarial português?
Sabe que essa realidade também é idêntica nos outros Estados Membros da UE?
Sabe que a maioria dos novos postos de trabalho criados na UE se devem às PME's?
Sabe que existem mais de 23 milhões de PME's na UE ?
Sabe o que é o "teste PME" ?
Para conhecer as medidas que a UE tomou para apoiar as PME's, clique na imagem abaixo:
É o... "Retrato da Semana"
Para o futuro da União e para as políticas europeias, as últimas eleições não tiveram qualquer importância. Presumia-se, justamente, que também não teriam para Portugal. Engano! Foram decisivas! Desde esse dia, tal como foi dito logo na noite eleitoral, passou a ser oficial que Sócrates não era invencível. O facto parece simples, mas não é. A partir dessa noite, tudo começou a mudar. Fidelidades foram postas em causa. A serenidade desapareceu. O nervosismo cresceu. Em duas semanas, foi o que se viu. Tudo correu mal, até um debate dito do Estado da Nação. Não há nada como os votos! Já muito vinha de trás, caso contrário os resultados eleitorais não teriam sido aqueles. Mas não era visível, nem oficial. Não havia provas. Passou a haver. A comparação é excessiva, mas podemos pensar nas primeiras eleições constituintes de 1975: de um dia para o outro, percebeu-se que os socialistas podiam ganhar, que os partidos democráticos eram largamente maioritários e que os revolucionários eram frágeis e minoritários!
Um pouco mais de distância temporal permitir-nos-á estudar melhor este processo de elevação e queda de José Sócrates. Para a primeira, recordem-se alguns feitos. A rápida ascensão a dirigente nacional. A obtenção de uma inédita maioria absoluta. A criação de uma expectativa nacional com receptividade popular. E a aparência de uma determinação rara. Tudo com ajuda a providencial, como sempre nestes casos, de circunstâncias: a deserção de Guterres, a fuga de Barroso e as trapalhadas de Santana.
O inventário da queda ainda está por fazer. Mas já é possível enumerar alguns erros fatais. O primeiro, de carácter estratégico, foi o de declarar guerra a vários inimigos antes de ter planos preparados e tropas prontas. Foram os casos dos juízes, dos professores e dos médicos, entre outros. No dia de tomada de posse, com alarido e surpresa, atacou os magistrados. Todos. Culpados e preguiçosos. Depois, evidentemente, não conseguiu nem soube fazer a reforma da justiça. Nos dias seguintes, os professores levaram a sua conta. Mandriões e incompetentes. No fim do mandato, era a guerra civil e tudo está por fazer.
O segundo foi a ausência de um plano B. A intenção primordial era simples: por em ordem, durante três anos, as finanças públicas. Arranjar uma reserva, uma “folga”, como lhe chamou mais tarde, para gastar no quarto ano e vencer eleições. A crise financeira espatifou tudo. A “folga” serviu para colar cacos, comprar pensos, reparar avarias e apagar fogos. Depressa ficou demonstrado que uns mereceram mais atenção do que outros e que a reserva não chegou para tudo, nem para toda a gente, muito pelo contrário. Esta ausência de plano B ficou a dever-se também à ausência de um plano sério. Sócrates é amigo do pragmatismo, que louva sem medida. Há um problema? Nem vale a pena pensar, resolve-se o problema. Um a um. Aquilo a que alguns chamam “uma visão”, ou “uma ideia”, e que muitos desprezam como inutilidade intelectual e bem pensante, faz falta. Que ninguém duvide!
O terceiro foi acreditar nos mitos por si criados e na propaganda por si encomendada. Pensou sinceramente que a Europa fazia líderes nacionais. Por outras palavras, que o êxito do Tratado de Lisboa faria dele um Primeiro-ministro português inamovível e invulnerável. Por uns anos, pelo menos. A essa ilusão, acrescentou-se um erro de paralaxe: a certeza de que o êxito do Tratado de Lisboa era seu. A mitologia das obras públicas, da tecnologia e da “sociedade de informação” são outros exemplos destas crenças adolescentes, segundo as quais as grandes obras criam emprego, a tecnologia faz empresários e os computadores geram cultura e capacidades profissionais. Esta mitologia foi servida pela mais poderosa máquina de propaganda jamais criada em Portugal ao serviço de um governo. Assessores, consultores, agências, jornalistas, escribas, empresas especializadas e regras de comportamento e protocolo regularam a vida pública com uma minúcia inédita. Algures a meio do mandato, os governantes começaram a acreditar no que mandavam dizer de si e no que os seus servidores inventavam para os bajular. O resultado era previsível: desligaram do país que não se resumia à criação dos especialistas. Foi este clima que explicou, em parte, a maneira desastrada como o Primeiro-ministro se defendeu mal nos processos que o atingiram mais directamente, incluindo o do Freeport.
O quarto foi ter povoado o conselho de ministros de gente menorizada. Ou transformada em menor. Mesmo os bons ministros se sentiam constrangidos, diminuídos e serventes, o que previsivelmente negam em público, mas reconhecem em privado. Um gabinete destes concentra todos os méritos no “chefe”, faz dele a fonte de inspiração. Torna-o quase um herói. Mas também o contrário: faz dele a origem de todos os males. Transforma-o no único culpado dos erros, no responsável pelos fiascos. Tentar, em democracia aberta, ocupar todos os espaços, revela desconfiança e insegurança. Até porque, mais tarde ou mais cedo, os ministros começam a derrapar.
O quinto foi a confusão entre autoridade e rispidez. A primeira, quando serena, permite a flexibilidade e a correcção. É irmã da segurança. Se abrasiva, é sinal de insuficiência e de falta de experiência. Provoca irritação em todos, incluindo no próprio. Cria um clima de zanga colectiva. Substitui o pensamento pelos berros. Mantém fiéis pelo medo, não pela fidelidade.
O sexto foi a convicção de que se pode escolher pessoalmente os capitalistas e os empresários. A ideia de que o mercado se garante e desenvolve graças a intervenções pessoais. A esperança em que relações pessoais e circunstanciais com investidores são duráveis. A confiança depositada nos que vivem encostados ao governo. A certeza de que uma convergência de interesses e de favores, entre empresários e políticos, pode ser a base de um sistema. Nos últimos meses tem estado à vista o carácter efémero desta crença.
O sétimo foi a cedência às “reformas fracturantes”. As reformas, por via legal, dos costumes, da sexualidade e dos modos de vida, passaram a ser, na fantasia do Primeiro-ministro e dos cortesãos, o seu passaporte à esquerda, a compensação das suas políticas económicas e laborais. Como era de esperar, foi o PS que saiu fracturado.
Será ainda possível corrigir estes erros? Como diz a “Traviata”, quando Alfredo quer reparar os erros: “É tarde”!
O autor, é este senhor: ... António Barreto!
Por mim, não estou nada preocupado, garanto-vos!
"Portugal tem a Gasolina mais cara da UE antes de impostos"
Afinal, "brilhantes cérebros", chegaram a esta conclusão:
"Actuais reservas mundiais de petróleo cobrem 40 anos de necessidades
Com tanta "confusão" e contradições, com o habitual sobe e desce a nível internacional, há quem se esqueça que, em Portugal, quando o petróleo sobe, a gasolina sobe um ou dois cêntimos quase no mesmo dia; quando desce (chegou a pouco mais de 40 dólares, depois de ter rondado os 150), as petrolíferas levam meses e meses para baixarem uns cêntimos.
Claro que não há "cartelização"...
E o que acontecerá, quando isto ocorrer?
Somos ou não somos os primeiros?
Governo lança concursos para redes de alta velocidade em mais quatro regiões rurais
"O Governo vai lançar este mês os concursos para redes de alta velocidade em mais quatro regiões rurais, anunciou Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Depois será lançado o concurso para a região centro."
Não, não se trata do TGV..., felizmente!
Offshore socialista
A última novidade do Governo socialista do senhor presidente do Conselho é uma coisa chamada Fundação para as Comunicações Móveis. Esta entidade, cozinhada no gabinete do ministro Lino ex-TGV e ex-aeroportos da Ota e Alcochete, foi a contrapartida exigida pelo Governo a três operadores para obterem as licenças dos telemóveis de terceira geração. É privada, tem um conselho geral com três membros nomeados pelo Executivo e um conselho de administração com três elementos, presidido por um ex-membro do gabinete do impagável Lino, devidamente remunerado, e dois assessores do senhor que está cansado de aturar o senhor presidente do Conselho e já não tem idade para ser ministro.
Chegados aqui vamos à massa. Os três operadores meteram até agora na querida fundação 400 milhões de euros, uma parte do preço a pagar pelas tais licenças. O Estado, por sua vez, desviou para esta verdadeira offshore socialista 61 milhões de euros. E pronto. De uma penada temos uma entidade privada, que até agora sacou 461 milhões de euros, gerida por três fiéis do ministro Lino, isto é, três fiéis do senhor presidente do Conselho. É evidente que esta querida fundação não é controlada por nenhuma autoridade e movimenta a massa como quer e lhe apetece, isto é, como apetece ao senhor presidente do Conselho.
Chegados aqui tudo é possível. Chegados aqui é legítimo considerar que as Fátimas, Isaltinos, Valentins, Avelinos e comandita deste sítio manhoso, pobre, deprimido, cheio de larápios e obviamente cada vez mais mal frequentado não passam de uns meros aprendizes de feiticeiro ao pé da equipa dirigida com mão de ferro e rédea curta pelo senhor presidente do Conselho.
Chegados aqui é legítimo dar largas à imaginação e pensar que a querida fundação, para além de ter comprado a uma empresa uma batelada de computadores Magalhães sem qualquer concurso, pode pagar o que bem lhe apetecer, como campanhas eleitorais do PS e dos seus candidatos a autarquias, e fazer muita gente feliz com os milhões que o Estado generosamente lhe colocou nos cofres.
Chegados aqui é natural que se abra a boca de espanto com o silêncio das autoridades, particularmente do senhor procurador-geral da República, justiceiro que tem toda a gente sob suspeita. Chegados aqui é legítimo pensar que a fundação privada criada pelo senhor presidente do Conselho é um enorme paraíso fiscal, uma enorme lavandaria democrática.
Não, não vou voltar a "malhar" no demitido Manuel Pinho; já lhe deve chegar o que os próprios camaradas (até históricos PS) têm dito.
Para a posteridade, ficam apenas as imagens... dele e de outros que deviam há muito ter seguido o exemplo. Para esses, ficou a "cruz" a meio!
A este último, deixo um alerta, se tal me é permitido:
Sr. "menistro", os Guardas Prisionais anunciaram já uma greve para a próxima semana.
Sabe o que isso significa? Um "barril de pólvora" com rastilho ao lado, de que "vocelência" não se deve ter dado conta.
Claro que os "serviços mínimos" serão garantidos, mas pense apenas no seguinte: um reduzido número de Guardas Prisionais terá de enfrentar a reacção de milhares de detidos quando for negado o acesso às visitas, às refeições e artigos pessoais (até de higiene) levados por familiares e amigos, ao único contacto que, afinal, têm com o exterior.
Está preparado, sr, "menistro"? Tenho para mim que "a coisa vai aquecer"...
Entre muitos outros que "assombraram" Portugal nos últimos quatro anos, destaco estes dois: a "Fundação das Comunicações Móveis" e o "negócio" PT.
O primeiro serviu, principalmente (mas não só) - já ninguém pode abafar - para proporcionar benesses aos amigos "montadores do Magalhães"... e continua por explicar "preto no branco"; o segundo, para tentar controlar a "linha editorial" da TVI... por muito que o PM o desminta!
Como, um e outro, correram mal, que remédio tiveram os "xuxas" senão "atamancar a coisa" e sair dos mesmos com o menor dano possível. Afinal, as Legislativa estão a três meses de distância! Foram apenas mais dois, dos muitos que marcaram esta Legislatura.
Das Pirites Alentejanas, do Terminal de Contentores, das auto-estradas e de mais trapalhadas, já nem vale a pena falar. Concursos públicos: o que é isso?
Daí os avanços e recuos habtuais nos (des)governos "xuxas"!
A 25 de Junho passado, Mário Lino dizia ao :
"Destapada a careca", logo o PM se apressou a mostrar a sua oposição ao "negócio". Porquê? Ninguém sabe! Se era tão claro e transparente, se não havia "gato escondido de rabo de fora", porque não explicou e manteve a sua posição? Assim é que procede um governante a sério!
Mas, como "a coisa correu mal", tentaram atirar as "culpas" para a Presidente do Partido Social Democrata, acusando-a por aquilo que não disse, como se prova, sem qualquer dúvida, no próximo vídeo do do mesmo dia:
Reparem bem que Manuela Ferreira Leite afirma "ter dúvidas acerca do objectivo deste negócio", não do normal negócio entre empresas privadas, ainda que o Governo detenha acções "golden share" na PT. Aliás, outra coisa não seria de esperar da Presidente do PSD!
Eis como se continua a mentir despudoradamente!
Que eu definiria mesmo como "um estado deplorável".
Este "copo", há muito que tinha excedido a sua capacidade e, esta, foi a gota de água que o fez transbordar...
Mas já na noite anterior, no programa "Negócios da Semana", da SIC Notícias, Manuel Pinho mostrara "a fibra de que é feito". Quem assistiu, sabe do que falo!
A inqualificável atitude demonstrada no debate do Estado da Nação, na Assembleia da República, obrigou o PM a "engolir um elefante", poucos dias depois de ter perdido as eleições para o Parlamento Europeu e a escassos meses das Legislativas.
Honra lhe seja feita, tomou a única e decente atitude que lhe competia; aceitou o pedido de demissão (ou demitio-o?) do "brilhante" ministro.
Outros, deviam seguir-se a Pinho. Amanhã, dou alguns exemplos...
Mário Lino - Novo Aeroporto de Lisboa
Nem no Aeroporto, nem no TGV e, se calhar, nem na 3.ª travessia do Tejo...
Nada como um homem de uma só "palavra"... "Jamais"!
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