Como qualquer cidadão português (penso eu?), nos últimos dois/três anos, habituei-me a só pagar a factura de um serviço prestado, quando recebo a seguinte: seja da água, da luz, do gás, da Zon...; a vida não está fácil!

A "história" resume-se em poucas linhas e, para variar, tem como "protagonista" central, os SMAS de Oeiras e Amadora. Eu explico!

Ao chegar a casa, após o dito almoço baratinho, aqui mesmo, em Caxias, abri a caixa do correio e deparei-me com uma factura dos ditos SMAS que, confesso, me deixo "esparvecido". Não é que a mesma ascendia a 90,13 euros? Ora, se eu pago mensalmente, entre 20 a 30 euros de "água"/mês, como é que tal quantia se justificava? Eu sabia que tinha em dívida um valor acumulado dos "tais" dois meses, num total de 38,60€...

Meti-me no meu carrinho e, ala até à Av. Francisco de Sá Carneiro, onde procedi ao pagamento do referido valor.

Logicamente, indaguei junto da sempre delicada funcionária do balcão de pagamentos, do porquê duma factura de 90,13€, pagável até 12 de Dezembro. Como a mesma desconhecia tal facto, aconselhou-me a dirigir-me a outro balcão. O que fiz, naturalmente, suspeitando já da razão do dito valor. E acertei!

Segundo a segunda funcionária que me atendeu, eu tinha sido alvo de uma interrupção de fornecimento de água, no dia 19.10.2011 e, consequentemente, da respectiva religação... coisa que andava lá pelos cerca de 65,00€ numa factura "normal" de 25,00€. E mais, nesse dia, eu tinha ligado para os SMAS (o n.º de telemóvel correspondia), comunicando a suspensão do fornecimento (já com aviso de corte???) e, no mesmo dia, procedera ao pagamento da quantia em dívida, após o que fora restabelecido o fornecimento pelas 19H00...

Espanto dos espantos, porquanto, nessa data (19.10.2011), NÃO ME TINHA SIDO "cortada a água" (desconheço onde foram desencantar esse "corte"?) e, a tal religação pelas 19H00, ocorrera exactamente na sequência do engano de "corte" no 2.º D e não no 2.º C (como recordo AQUI). Mas, como não tinha comigo os devidos comprovativos, fiquei de lá voltar e, se fosse caso disso, solicitar uma "audiência" com o Sr. Dr. Nuno Campilho.

Curioso é que, quando referi tal nome, a funcionária "desapareceu" para ir confirmar com outra colega, voltou, desapareceu de novo e reapareceu, repisando a mesma "historieta".

Em resumo, o sistema informático pode (?) indicar tudo o que a funcionária me disse, mas duas coisas não batem certo:

1.ª - no dia 19.10.2011 não houve qualquer interrupção do fornecimento de água à minha casa e, portanto, não houve lugar à dita reclamação (com o meu n.º de telemóvel); 2.ª - o restabelecimento do fornecimento relatado na "historieta" de 08.09.2011 ocorreu por volta das 14H30 e não 19H00, o que me leva a crer que, das duas uma: ou há má-vontade em admitir um erro, querendo fazer-me pagar por ele ou, então, a coisa é ainda mais complicada... É que, as facturas que tenho em minha posse, não con dizem nem com um valor nem com outro. Mistério!

Por qualquer razão informática que desconheço, não consigo colocar on-line a dita factura, o que espero fazer amanhã... so os deuses "netzianos" mo permitirem!

Amanhã, quando estiver horas e horas à espera do comboio, do metro ou do barco, lembre-se que tem todo o "direito à indignação" contra estes "trabalhadores":

Clique AQUI.

Uns (cerca de 16.000), porque não se dignaram sair de casa para exercerem o direito e o dever de voto, na recente eleição para os novos dirigentes da Distrital de Lisboa do Partido Social Democrata; outros, porque os "meios" que lhes são colocados à disposição, permitem-lhes manipularem, perpetuarem-se e multiplicarem-se, sempre bem perto de quem tem o poder que ambicionam um dia também virem a deter.

Vem iso a propósito de três razões pertinentes e que tentarei explicar:

1.º - Porque já dei uma vista de olhos em certos comentários colocados no meu post de 19 de Novembro e há quem "estranhe" o meu "silêncio";

2.º - Porque nesse mesmo post, alertava já para possibilidade (e as razões) da elevada abstenção que se veio a verificar;

3.º - Porque vos quero dar conta do que escreveu outro amigo e Companheiro, Rui Ribeiro, sobre a eleição em Cascais.

Vamos, então, por partes:

Como é meu dever e direito, fui votar no passado sábado e, como aqui afirmei desde a primeira hora, Votei Lista B, encabeçada pelo bom Amigo e Companheiro Jorge Paulo Roque da Cunha, o que não foi nem é surpresa para ninguém!

Aquilo que foi "entendido" como "silêncio", deveu-se, única e simplesmente, ao facto de não querer repisar um tema, uma "novela", da qual já antecipara o resultado final. Mas, afinal, foram esses mesmos resultados que me levaram a decidir-me por escrever.

A prová-lo, relembro a "escandalosa" percentagem de abstenções: 64% no conjunto do Distrito e 75% no Concelho de Oeiras!

Depois, porque até consigo perceber as razões do afastamento de muitos dos 16.000 "não votantes": cansaço de remarem contra a maré, cansaço de assistirem ao continuado assalto ao poder que dá tacho, cansaço de sentirem que, "de cima", vem apenas a apatia e o deixa andar.

Como já escreveu outro Amigo e Companheiro - José Luís Tavares: "Alguém deveria reflectir sobre isto !!!"

Finalmente, porque também não resisto a remeter-vos para o já referido post de Rui Ribeiro, intitulado "Já experimentaram remar contra a maré?" e publicado no seu blog "Pensar Mais Cascais", Concelho onde a disparidade de votos para delegados à AML do PSD, foi a seguinte: Lista B = 105 votos; Lista A = 269 votos. Em Oeiras, para os órgãos da Distrital, o resultado foi: Lista B = 184 votos; Lista A = 300 votos.

Um partido político é (pelo menos, devia ser) aquilo que as pessoas que nele militam querem e/ou permitem que ele seja! O Partido Social Democrata, não é (pelo menos, não devia ser) excepção a esta regra básica!

Infelizmente, nem sempre tem sido assim, a ponto de muitos e bons social-democratas virem, nos últimos anos, a deixar de exercer a sua militância activa, que passa (entre muitas outras coisas) pela participação nas eleições dos órgãos dirigentes do mesmo. E as razões são por demais conhecidas...

Hoje, esses mesmos Militantes, TODOS OS MILITANTES, têm a oportunidade de, de uma vez por todas, começar a "Rasgar a Indiferença" a que têm votado a sua participação, elegendo para presidente da Comissão Política Distrital de Lisboa um Militante que nunca baixou os braços nem virou costas à luta (ou ao debate proposto pela TSF) por um PSD mais sério, transparente, fiel às raízes que levaram à sua criação Por Francisco Sá Carneiro... onde todos podem e devem fazer-se ouvir.

É por tudo isto, e muito mais, que eu apoio e voto na Lista B, liderada por Jorge Paulo Roque da Cunha.

O acto eleitoral, para os Militantes do nosso Município, decorre entre as 16 e as 23 horas, na Sede Concelhia, no Largo Avião Lusitânia, 15, próximo da CMO.

(clicar na imagem)

Uma vez mais, chamo a atenção dos leitores (prioridade aos assíduos) que, hoje, dia 12 de Novembro de 2011, o "Pinhanços dixit..." superou o "número mágico" dos 250.000 visitantes, (250.097, mais concretamente, à hora em que escrevo) desde Maio de 2006, ou seja, passados cinco anos e seis meses desde a data de colocação do "contador"

Nesta última semana, quase foram batidos anteriores "recordes"...

A todos, o meu profundo OBRIGADO, pois que sendo apenas uma pessoa a nele escrever, vós sois (com os vossos estímulos, com os vossos comentários elogiosos ou ofendidos/ofensivos) a razão da existência do "Pinhanços"!

Entrada em novas funções:

Saída: "indo ao encontro de novos desafios profissionais" (traduzindo, deve ler-se: por razões de contenção de custos ou porque está aqui a mais)

"A partir do próximo dia 14 de Outubro, o Sr. Engº Carlos Elvas, Chefe de Divisão da DEM (Divisão de Equipamentos Municípais), deixará de prestar a colaboração ao Município de Oeiras, indo ao encontro de novos desafios profissionais.
Nesta hora, e enquanto Director de Departamento, gostaria de manifestar publicament ao Engº Carlos Elvaso meu agradecimento pelo seu contributo ao Concelho de Oeiras, durante mais de 17 anos.
A sua sempre disponibilidade e vontade de contribuir para o melhoramento do nosso Concelho, e o seu trabalho nos últimos anos à frente da Divisão de Equipamentos Municipais, são credores do meu reconhecimento e admiração.
Não gostaria de o deixar ir embora, sem que com ele pudesse compartilhar uma refeição. Tal como eu, acredito que muitos dos que com o Engº Elvas trabalharam,  gostariam de se associar a esta confraternização.
Assim, haverá um almoço na próxima 5ª Feira, dia 13 de Outubro, pelas 12H30, no Refeitório dos Serviços Técnicos. Todos os que desejarem estar presentes, deverão contactar a Cândida Saldanha, pelo e-mail xxxxxxx.xxxxxxxx@cm-oeiras.pt ou pela extensão 2931,
até às 17H30 do dia 12/10/2011 (O preço do almoço será de 3,80€).
Paço de Arcos, 11 de Outubro de 2011
O Director do Departamento de Obras Municipais

Nuno Vasconcelos"

Vá lá, que ainda teve direito a almoço de homenagem...

A propósito deste "post", publicado a 26 de Outubro, recebi no passado dia 31 desse mês uma Nota divulgada à Comunicação Social pelo Bloco de Esquerda e que, por lapso, só hoje vos dou conhecimento, com o meu pedido de desculpas pelo atraso.

As parcerias público-privadas hipotecam o futuro de Oeiras

"O presidente da Câmara de Oeiras (CMO), devido ao facto da CMO estar impedida de se endividar, resolveu aplicar o modelo das parcerias público-privadas (PPP). Foi uma forma de tornear a lei e, assim pensava ele, apresentar-se às eleições de 2009 com projetos de importantes obras para o concelho. Venceu as eleições mas o Tribunal de Contas entende que há violações da lei e multou todos os vereadores e a maior parte dos eleitos da Assembleia Municipal (AM).
Foram três as parcerias aprovadas pela CMO e pela AM.
A PPP, que já construiu duas escolas e tem dois centros geriátricos em construção, custará à CMO mais de 80 milhões de euros, segundo o respectivo contrato-promessa.
Outra PPP, que incluía a construção do centro de feiras e congressos e o centro de formação profissional da Outurela, custará mais de 90 milhões de euros. Estas duas obras foram começadas e estão paradas há alguns meses.
A outra PPP, felizmente, não fez qualquer obra.
A CMO não pagou nada destas despesas e não tem dinheiro para cumprir os contratos.
A CMO fica sem capacidade de fazer obra estrutural nos próximos 25 anos. A CMO está a hipotecar o futuro do concelho. A CMO está a agir como se Oeiras fosse sua pertença e não dos oeirenses. São mais 170 milhões de euros a engrossar a dívida do município. São 1000 euros que cada um dos cidadãos e cada uma das cidadãs de Oeiras está a dever.
Os eleitos do Bloco de Esquerda votaram, responsavelmente, todas as deliberações sobre estas parcerias. Votaram sempre contra. Orgulhamo-nos de ser a única força política em que nenhum dos eleitos pelos oeirenses foi multado pelo Tribunal de Contas.

Oeiras, 31 de outubro de 2011

O eleito do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Oeiras

Miguel Pinto"

(Foto: António Pedro Santos)

"O candidato à distrital do PSD de Lisboa avisa que, se os militantes não forem envolvidos no debate, podem não aceitar a austeridade do governo".

Ler AQUI. 

Nota: tomo a liberdade de destacar as palavras finais da entrevista concedida ao jornal "I", por Jorge Paulo:

"Esses (maus) exemplos devem obrigar-nos a ser mais exigentes e a não trocar as convicções por conveniências. É o que tenho feito e na política tem de ser assim."

Investigação do Ministério Público e da Polícia  Judiciária de Aveiro às alegadas ligações criminosas do empresário Manuel  Godinho envolve um total de 37 arguidos, entre eles Armando Vara e José Penedos. Saiba quem são os principais.

Conheça quem é quem, AQUI: http://aeiou.expresso.pt/grafico-animado-a-rede-tentacular-do-sucateiro=f550032#ixzz1dG6dykEG

A este "polvo", falta-lhe ainda acrescentar a cabeça (leia-se, o "cabecilha") mas, mesmo assim, é digno de ser conhecido, graças ao trabalho de: Infografia de Sofia Miguel Rosa Textos de Rui Gustavo e Ricardo Marques
 

 (Foto: "Oeiras Local")

"Prisão de Isaltino Morais iminente" é o título da notícia ontem publicada pelo Expresso (e muitos outros órgãos de Comunicação Social), que acrescenta: "Tribunal Constitucional considera transitado em julgado o último dos   recursos do presidente da Câmara de Oeiras e abre caminho para o  cumprimento por Isaltino Morais dos dois anos de  prisão efetiva a  que foi condenado por corrupção".

Só que, segundo o jornal Público, "Isaltino diz que detenção depende de recursos ainda pendentes".

Também em título, o mesmo Expresso dá conta de que "Isaltino diz que não pode ser preso já", com o Edil a explicar em Comunicado as suas razões neste mesmo artigo.

O cidadão comum pergunta-se, e com razão, até quando durará esta "novela" que, recentemente, o levou mesmo a estar detido durante quase 24 horas.

É óbvio - e já foi por demais repetida a tese - que, todos são considerados inocentes, até prova em contrário, mas parece que, no presente "caso", trata-se apenas e só de continuadas manobras que o perpetuam no tempo, aguardando tão somente a prescrição das acusações, agora ainda reforçadas por uma notícia - já velhinha - titulada em 22 de Outubro de 2010 pelo Jornal de Notícias (e não só...) e de novo reconfirmada ontem pela procuradora-geral-adjunta Cândida Almeida, ao Correio da Manhã, referente à permuta de  terrenos Aldeia do Meco/mata de Sesimbra, e "com processo em decisão para breve".

Isentada da "culpa" que lhe pretendiam atribuir, penso eu que cabe novamente à Juíza do Tribunal de Oeiras, Carla Cardador, emitir novo mandado de prisão.

Seja qual for a decisão que venha, finalmente, a ver a luz do dia, é tempo de, de duma vez por todas, se executar ou não a medida correcta. Sim ou não à inocência ou culpabilidade, mas chega de perpetuar uma "novela" que, como dizia há poucas horas Marques Mendes na TVI 24, encerra ainda a singularidade de podermos assistir à prisão de um Edil, sem que o mesmo perca a sua continuação como Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, razão mais do que suficiente para, definitivamente, alguém decidir alterar a Lei que tal permite!