No passado dia 22 de Maio, a Assembleia Municipal de Oeiras foi chamada a pronunciar-se, entre outros temas, acerca do Ponto 6 da OT, cujo conteúdo era: "Apreciação da Proposta C.M.O. N.º 360/12 - GP relativa ao Relatório e Contas de 2011 do LEMO - 'Laboratório de Ensaios Materiais de Obras, E.I.M., S.A.'".
A esse propósito, reproduzo aqui (sem comentários) a intervenção do deputado do Bloco de Esquerda naquele órgão, Miguel Pinto:
"Os filhos e enteados
Os filhos pródigos
E o homem do lemo
O Bloco de Esquerda está indignado com a pobreza manifestada pelo Lemo. Não têm dinheiro para responder aos requerimentos em que solicitamos, de seis em seis meses, a composição dos órgãos sociais. Também não querem dizer quais são os ordenados, as ajudas de custo, as despesas de representação e as senhas de presença recebidas pelos administradores.
Mas vamos à vida.
Falemos, em primeiro lugar dos filhos e enteados. O homem do Lemo começou a oferecer lugares e cargos ao melhor estilo do despotismo desenfreado. À boa maneira de um mãos largas coloca a filha, coloca os enteados, coloca os amigos da filha, coloca os amigos dos enteados, coloca os amigos políticos, coloca toda a gente que o espaço físico da empresa permite. Chegou a encomendar um projeto de alterações ao edifício para a sua ampliação.
Em termos de despesas o homem do lemo também é um mãos largas. Fez um contrato de comunicações no valor mensal de 2500 euros.
Comprou máquinas de sondagens sem saber se vão surgir trabalhos que amortizem o seu custo a médio prazo. Uma dessas máquinas só trabalhou duas vezes. Na última vez que foi utilizada esteve no Convento de Santa Clara, em Coimbra, durante duas semanas. Dois operadores tiveram o privilégio de gozar uma semana de férias, semana essa de luxo com todas as despesas pagas e muito turismo. O trabalho, propriamente dito, foi executado e concluído por outra empresa. Adquiriu uma viatura por 27 mil euros para rebocar uma máquina, não estando essa viatura homologada para o efeito. Alguns funcionários levam as viaturas ao fim do dia e utilizam-nas para fins pessoais ao fim de semana.
É evidente que o descalabro financeiro sucederá como consequência da péssima gestão. O IVA não é pago na altura devida. A empresa já foi indiciada por crime fiscal e recebe, frequentemente, notificações da Autoridade Tributária para pagamento de coimas e multas. O cobrador coercivo vem reclamar o valor do leasing auto, em atraso há vários meses, ameaçando que se a liquidação dos valores em dívida não for cumprida até às 15 horas de determinado dia, as viaturas serão levadas pelo seu proprietário.
A empresa pagou um almoço comemorativo da tomada de posse do CA que custou 1200 euros.
Falemos dos filhos pródigos. São aqueles que não receberam o subsídio de Natal de 2011, as horas extraordinárias de 2011, os salários de março e abril. Aliás, quando há o “privilégio” de receber os salários, isso nunca acontece antes do dia 9 do mês seguinte.
Os filhos pródigos são aqueles que já foram despedidos e não receberam a indeminização que lhes é devida. São os que vão ser despedidos na próxima oportunidade. São os que discordam da opinião do homem do Lemo. São os que não são da cor política do homem do Lemo. São aqueles que entendem que a empresa deve ser gerida por critérios de competência, responsabilidade e seriedade.
O homem do Lemo é aquilo que sabemos. Aparece, sistematicamente, na empresa, às três da tarde. Por vezes passam-se semanas em que ninguém o vê.
Esta denúncia que o Bloco de Esquerda está a fazer é razão, mais que suficiente, para qualquer cidadão sério ficar indignado. Parece que a CM vai deixar tudo na mesma. Até lhe ofereceu um múltiplo nas comemorações do 25 de Abril. Os cidadãos estão a ficar, cada vez mais cansados de ouvir falar de Oeiras pelos piores motivos.
O eleito do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Oeiras
Miguel Pinto".
Cabe aqui, igualmente, dar-vos conta de outro texto que circula já há algum tempo na Internet. Como desconheço o autor, reproduzo-o como recebi; na íntegra e também sem comentários!
"RABO ESCONDIDO COM GATO DE FORA!!!
Este texto não é mais que uma tentativa de trazer para a luz do dia uma realidade que não deveria existir.
Não se trata de um ajuste de contas, de uma vingança e muito menos algo dirigido a alguém em particular.
Passo a contar uma pequena história.
Era um dia uma empresa municipal de Oeiras, composta por outros acionistas minoritários, que foi criada no periodo de ouro da criação de empresas municipais. Esta é mais um cogumelo nascido dessa euforia.
Após o encerramento da feira popular e depois de mais umas eleições autarquicas "disputadissimas", onde o vencedor já estava vitorioso antes mesmo do inicio da campanha, eis que surge um reputadissimo e "conhecido" opositor.
O opositor escolhido pelo Partido Socialista, foi servir de carne para canhão. Doutra forma não poderia ser. Ao opositor, vamos dar-lhe o nome de "presidente", lá foi dado o seu papel. Com a sua capa de heroi de banda desenhada convencido do seu valor politico e utópico, lá foi cumprir o seu destino. O próprio não passa de uma utopia de si mesmo, sendo tão egocentrico que se comove com a sua própria verborreia incontinente.
O homem, espantem-se todos, foi derrotado pelo senhor com contas na Suiça. Quem diria!
Bem, ficava então por ali no limbo um orfão politico para o PS e um ressabiado para o municipio de Oeiras.
O edil vencedor, inteligente, astuto e raposa velha da politica, em boa hora pensou que o melhor seria calar o seu opositor de circunstância.
Que rebuçado faria calar o opositor? Um cargo na Câmara e porque não a direção de uma empresa municipal? Nem mais nem menos. Estava encontrada solução para calar o opositor.
Venha de lá então um pelouro na habitação social, bandeira socialista, e uma empresa municipal, aquela que pareçe dizer-se leme mas escreve-se com outra letra no final.
A história podia acabar aqui com um final tipo "e todos viveram felizes para sempre". Antes fosse, mas infelizmente nem todos vivem felizes.
Nesta história há os que vivem felizes e os infelizes. Quem são uns e quem são outros?
Os felizes são o presidente. Do alto do seu pomposo cargo de administrador executivo, começa a distribuir lugares e cargos ao melhor estilo do depotismo desenfreado. O homem é um mãos largas. Coloca a filha, coloca os enteados, coloca os amigos da filha, coloca os amigos dos enteados, coloca os amigos politicos, coloca toda a gente que o espaço fisico da empresa permite. Chegou mesmo a encomendar um projeto de alterações ao edificio para a sua ampliação.
Percebe-se que já não haveria gabinetes para tanta encomenda.
Dir-me-ão que não haverá problema nestas nomeações. Eu também acho que não DESDE QUE as mesmas tivessem tido para além do critério pessoal e familiar, um outro que é o da competência. Mas competência é uma qualidade que o elevado "presidente" não conhece.
Nestes anos o homem deixou que a empresa acumulasse um passivo elefantino, fruto do seu desnorte executivo.
Não seria de esperar outra coisa quando se entregam contratos de comunicações a amigos no valor mensal de 2500 euros, onde até o funcionário que não sai do laboratório tem um Blackberry com chamadas ilimitadas.
Seria de esperar a derrapagem nas contas para níveis insustentáveis quando se compram máquinas de sondagem sem saber se vai haver trabalhos que amortizem o seu custo a médio prazo. Existe uma máquina no património da empresa que só trabalhou duas vezes.
Na ultima vez que "trabalhou", esteve em Coimbra no Convento de Santa Clara duas semanas, com dois operadores que tiveram uma semana de luxo com todas as despesas pagas e muito turismo. Por coincidencia, até uma colega dos mesmos meteu férias para lá ir passar uma semaninha. Consta-se que dos três, houve um que segurou a vela!
O trabalho propriamente dito, acabou por ter de ser executado e terminado por outra empresa. Tudo normalissimo aos olhos do magnânimo "presidente".
Mas adiante....
Seria de esperar o descalabro financeiro quando se adquire uma viatura de 27000 euros para rebocar uma máquina para o qual essa mesma viatura não está homologada para tal.
Seria de esperar o descalabro financeiro quando se permite que os funcionários levem viaturas para casa ao fim do dia e as usem de forma livre ao fim de semana. Falo de funcionários que apenas utilizam as viaturas para esse fim e não no exercicio das suas funções na empresa.
É normal a empresa andar a pagar salários ao dia 9 ou até mais tarde, e realizar um almoço comemorativo da tomada de posse do conselho de administração? É normal pagar ao restaurante CHICO de Paço de Arcos cerca de 1200 euros pela refeição quando o salário não está pago?
É normal pagar almoços desta natureza e outros quando não entrega em devido tempo as contribuições dos funcionários à segurança social?
É boa pratica de gestão não entregar o IVA ao estado em devido tempo?
É boa gestão ser indiciado por crime fiscal e receber todos os dias notificações da Autoridade Tributária para pagamento de coimas e multas?
É uma atitude responsável a empresa ser visitada amiúde por oficiais de execução fiscal?
É tipico de um bom gestor ter um cobrador coercivo a reclamar o valor do leasing auto em atraso há vários meses, ameaçando por isso que se a liquidação dos valores em divida até às 15 horas de determinado dia, as viaturas serão levadas pelo seu fiel proprietário?
É normal ter funcionários a lesar a empresa e o seu pratimónio cada vez que operam equipamentos mecânicos e auferem ordenados de 1100 euros mensais ou mais?
É normal ter um presidente que dá como exemplo aparecer sistematicamente na empresa às 3 da tarde, quando muitas vezes está semanas sem aparecer, e depois vem como um coitadinho afirmar que não sabe o que se passa dentro da empresa?
E por favor não me venham dizer que o homem trabalha a partir de casa através do Facebook!!!
Então e os enteados não lhe contam nada quando se sentam à mesa da sala de jantar? Não há diálogo?
Bem estes são apenas alguns exemplos de gente feliz que trabalha no leme que se escreve com outras letras.
Depois há os infelizes.
Os infelizes são aqueles que já foram despedidos, ou o vão ser, porque não são amigos do "peito" dos enteados.
Os infelizes são aqueles que se permitem discordar da opinião do ominipresente "presidente".
Os infelizes são os que não são da mesma côr politica do homem e não fazem sequer segredo disso. Não fazem segredo porque para os valores pelos quais uma empresa deve ser orientada e gerida deveriam ser a competência, responsabilidade e seriedade. Mas não se pode dar aquilo que não se tem.
Os infelizes são aqueles que têm de ouvir as mentiras repetidas do "presidente" em reuniões no 1º. andar, quando na realidade estão é a perder tempo e a servir de plateia a quem acha que lhe é devida atenção.
Mas mais irónico, ou dramático, é ter de ouvir uma pretensa intenção de demissão do "presidente" quando afinal o principal objectivo é a vitimização e dar a imagem de que esse seu desejo (falso) servirá de desculpabilização para o estado caótico em que colocou a empresa no exercicio da sua "gestão".
Escusado será dizer, para mal geral, que o homem demite-se uma ova.
Saía do leme e ia fazer o quê?
Politicamente está morto... como gestor é uma nódoa... amigos, que os tenha, são como o Google, pois só o procuram quando precisam.
Só lhe auguro duas saidas profissionais se tal demissão acontecer: uma é ir fazer de barbeiro para o seu recém inaugurado salão de beleza em Paço de Arcos, ou então ir servir copos para o snack bar do enteado na Defensores de Chaves.
Os infelizes são aqueles que foram despedidos e ainda não receberam a indeminização que lhes é devida. Cada vez que tentam entrar em contacto com a senhora contabilista ela diz que não está, e o "presidente", por detrás do seu mau cheiro a charuto barato, lá vai cantando o fado do coitadinho a quem na realidade não tem como colocar pão na mesa para os filhos.
Infelizes são aqueles que ainda não receberam o Subsidio de Natal de 2011, o salário de Março, o salário de Abril, horas extraordinárias de 2011. Tudo isto se passa como se fosse normal.
Afinal esta é uma história que até podia ter um final feliz, mas como ainda a procissão vai no adro, sabe-se lá se a realidade não ultrapassa a ficção".
Repito: sem comentários!
Na quinta-feira passada, dia 17, repeti a visita à Sede da Associação "Pombal XXI", desta feita para escutar da boca de Francisco Moita Flores - candidato convidado pela Concelhia do PSD/Oeiras à Câmara Municipal - o que pensa e quer para este Concelho, a partir de Outubro de 2013. E não me surpreendeu que o não fizesse, alegando mui justamente que ainda é presidente da Edilidade scalabitana e que, nessa qualidade, apenas mostrou aos presentes a "obra feita" numa câmara que encontrou à beira da falência, em 2005.
Não me surpreendeu, também, encontrar um Homem do qual tinha a desdita de conhecer muito pouco (apenas trocámos palavras de circunstância por duas vezes; no mais, só "conhecia" o Moita Flores mediatizado pelas televisões). Descobri, como imaginara, um Homem Grande, um Homem que diz não ser "sábio" mas "sabidão" mas que é, em minha opinião, ambas as coisas!
Não irei descrever aqui, exaustivamente, o que foram as quase três horas bem passadas dessa noite, na qual diversos intervenientes tiveram a oportunidade de colocar-lhe questões, tecer-lhe loas, dizer-lhe dos seus encantos ou desencantos neste município "á beira-mar/Tejo plantado". De tal se encarregarão outros, certamente.
Prefiro, antes, confessar-vos que gostei do que vi e ouvi desse Homem sentado mesmo à minha frente. O que não significa que esteja em total acordo com a sua "veia" Franciscana de tudo perdoar e esquecer a quem nos ofende...
Isto porque, como muitos dos presentes certamente já esperariam, apenas eu e um outro "velho" Militante (pena foi que outro tivesse de ausentar-se) o confrontámos com a realidade que tem sido a "guerrilha" instalada entre a ex-Secção de Oeiras e muitos, mesmo muitos militantes. Prova disso, é que não chegavam a meia dúzia os "PSD's" da "velha guarda" que lá estavam
Disse-se sabedor de tais quezílias e fracionamentos, para logo adiantar que as pretende ignorar, preferindo, sim, fazer o caminho com quem o quiser acompanhar, olhando apenas e só à dimensão humana de cada um para trabalhar em prol deste Concelho.
A sua sábia decisão, todavia, não me diminuiu na minha razão (nas nossas razões), pois curiosamente a sua intenção de unir, esquecer, apaziguar, não me soou a falso, coisa que não posso dizer de outros que estiveram desde 2005 "do outro lado da barreira". E, repito pela enésima vez, não me refiro a quantos decidiram deixar o PSD e aderir ao movimento IOMAF (agora AOMAF); a esses, reconheço-lhes tal direito, já o mesmo não podendo dizer em relação aos que aqui sempre apelidei de "laranja/verde-alface", e que estiveram nas duas últimas eleições autárquicas com um pé em cada um dos lados.
Penso que terá ficado claro no espírito de Francisco Moita Flores, que os dois militantes que abordaram o tema, nunca deixaram de estar ao lado e do lado do PSD... em Oeiras e no País; outros, não poderão dizer o mesmo!
Em resumo: se Moita Flores decidir (como eu e muitos esperam) candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Oeiras, em 2013, terá sem dúvida o meu apoio, o meu empenho (não "na rua", pois a saúde actual não mo permite) e a mobilização de amigos e companheiros para a sua vitória. Uma vitória desejável e, sinceramente, possível, assente num projecto que subentendi não ser de betão mas de e para as pessoas.
Retive - e disse-o - três excertos da sua intervenção, com os quais me identifico perfeitamente: "não ao clientelismo", "desapêgo ao poder" e "Servir e não servir-se".
Este Homem, humildemente sábio, encarna fortíssimas probabilidades de vir a ser o próximo Presidente da Câmara Municipal de Oeiras.
Desconheço, mas espero, que os meus (nossos) alertas não lhe tenham induzido diferente opinião, já que em Outubro de 2013 sei que estarei a comemorar a sua vitória, em nome do PSD.
Mas não resisto a repetir-lhe a frase com que encerrei a minha intervenção: "espero, dr. Moita Flores, que tenha guardado o colete de kevlar que usava na Polícia Judiciária, pois ainda pode vir a precisar dele..."! Ele, tenho a certeza, percebeu o sentido com que a apliquei.
Tenho de vos confessar, mais uma vez, que há coisas que ultrapassam a minha capacidade de compreensão!
Ouvi uma vez e quase não acreditei; ouvi segunda vez e ainda tive dúvidas; ouvi pela terceira vez... e tive a certeza de que era verdade: as Festas em honra do Senhor Jesus dos Navegantes, edição 2011, apresentaram um prejuízo de mais de 35.000,00 euros! Repito: mais de 35 mil euros!
Hoje, mais uma vez, Isaltino Morais foi notícia no "Sol", graças a uma decisão mais do que esperada: prescreveu e foi arquivado o crime provado de corrupção de que vinha acusado e que tanta polémica suscitou.
Um processo que se arrastou no tempo, certamente com pesados custos para a Justiça portuguesa (que o mesmo é dizer: para todos nós, é evidente...) e que só veio provar - caso tal fosse necessário - que, neste "rectângulo à beira-mar plantado", existem duas "justiças"; uma para ricos e poderosos (os exemplos são já incontáveis) e outra para pobres e sem advogados bem pagos. Como ainda ontem frisou - e bem - a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.
Permitam-me abrir aqui um parêntesis, por forma a que fique claro (para quem não saiba, o que duvido...), que tenho esta Senhora na mais elevada estima e consideração, acreditando que, muito em breve, do seu Ministério sairão medidas mais consentâneas de combate ao regabofe instituído. Dito isto, podem vir então os vossos viperinos comentários!
Voltando ao "caso" Isaltino Morais, tenho para mim que já tudo foi dito, escrito e propagandeado.
Assim, deixo-vos apenas algumas linhas mais, para dizer, em primeiro lugar, que foi o próprio Edil de Oeiras quem saiu mais "queimado" em todo o processo. É certo que os seus fiéis e interesseiros (nem todos, claro) seguidores "rasgarão as vestes", propalando aos sete ventos que, afinal, a Justiça deu razão à "inocência" de Isaltino Morais.
Não, não deu; bem antes pelo contrário! O crime de corrupção (entre outros) fico claramente provado; acontece é que, graças a expedientes permitidos pela legislação e conhecidos de advogados bem pagos, o processo andou em bolandas, com recursos atrás de recursos, terminando (nesta parte) como se esperava: a prescrição!
Daí que queira terminar com uma pergunta muito singela e que, certamente, quem não tem "rabos de palha" perceberá perfeitamente:
Se estivesse efectivamente inocente, não seria do interesse do acusado que se viesse a provar, de facto, que a acusação não tinha fundamento e que a sua inocência estava acima de qualquer suspeita? Desta forma, apenas fica para os anais da história oeirense que, apesar de culpado, por tal não foi punido.
Eu, se estivesse na sua pele, era o que faria. Seria o primeiro a exigir que tudo, mas mesmo tudo ficasse esclarecido!
No passado dia 16 de Abril, recebi do amigo Fernando Lopes, uma oportuna chamada de atenção para algumas fotografias que ele publicara no blog "Vale da Terrugem", as quais consubstanciam um verdadeiro atentado ao património de Paço de Arcos. Podem visualizá-las, clicando no link acima.
Podem ainda consultar os post que publiquei a 17 e 24 de Dezembro de 2011, com os títulos "Palácio dos Arcos... os meus receios eram fundados" e "Palácio dos Arcos".
Vem isto a propósito duma longa troca de ideias que, há pouco, decorreu na página "Malta de Paço de Arcos", no Facebook, o que acabou por "apressar" a publicação do presente post, que apenas aguardava me fossem confirmadas certas informações que solicitei a alguns "passarinhos".
Já durante o período 2005/2009, na Assembleia de Freguesia de Paço de Arcos (e mesmo antes e depois disso), defendi que, sendo obviamente financeiramente impossível à Edilidade acorrer à recuperação de todo o património degradado ou em vias disso no Concelho, e que, em vez de deixar cair, é bem melhor permitir que agentes privados dele tirem benefício, sem o deturparem.
O Palácio dos Arcos, ex-libris da Freguesia, é disso exemplo mas, infelizmente, transformou-se num péssimo exemplo. É que, para além do estado em que estão a deixar parte dos jardins, dos poços e minas ali existentes, parece que centenárias árvores estão igualmente a ser, pura e simplesmente, derrubadas, num verdadeiro atentado ao Património monumental, arquitectónico e histórico de Paço de Arcos.
Volto a recordar o mandato 2005/2009 e repito a questão que então coloquei: como é possível permitir ao grupo hoteleiro "Vila Galé" tamanha volumetria de construção (73 quartos hoteleiros) e acreditar que nada seria "estragado"? Ou acreditar que parte dos jardins poderiam continuar a ser usufruidos pelos visitantes? Há até quem garanta que a Cafetaria e o Restaurante estarão à disposição... Claro que sim; era o que mais faltava, mas com que preços?
Lamentavelmente, só há cerca de três horas tive conhecimento da realização duma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia a realizar pelas 20H30 do dia 30 de Abril, dado que o Ponto Quatro se destinava precisamente à "Apresentação do projecto referente à construção do Hotel no Palácio dos Arcos"...
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