Foi você que pediu um... painel solar?
Primeiro, é preciso que se diga, que um bom "vendedor" é sempre cobiçado pelas grandes empresas; hoje, podemos estar a vender um "Magalhães" e, amanhã, painéis solares! São as leis do mercado: a oferta e a procura...
Não esquecer que, a 8 de Março, Manuel Pinho garantia:
O que já havia garantido a 28 de Fevereiro...
Os portugueses já começaram a perceber que, quando "eles" insistem nas "garantias", algo não bate muito certo com o "produto vendido"! Os exemplos são mais do que muitos...
E a verdade, é que três mil pequenas e médias empresas que se dedicam ao fabrico de painéis solares, ficaram de fora do "concurso". Mesmo aceitando que nem todas teriam capacidade de resposta - vá lá... metade... -, certo, certo é que o universo se resumiu a duas ou três, ao que parece!
A propósito de "tanta esmola", recordei-me que, há uma semana, quando esperava ser atendido numa instituição bancária, ouvi o diálogo entre uma funcionária bancária e um cliente que pretendia conhecer as condições de comparticipação na compra de um painel solar para sua casa. Contas feitas, o painel instalado e pronto a produzir, superava os 3.500 euros, enquanto a "famosa comparticipação" não chegava aos 1.500! Ou seja, mais uma vez, alguém "anda a vender gato por lebre".
Deixo duas questões à vossa consideração:
1.ª - Uma família tradicional (pai, mãe e dois filhos) tem capacidade financeira para se meter num investimento destes que, "eles garantem" só será recuperado ao fim de três ou quatro anos?
2.ª - "Medida para superar a crise"? De quem?
Era mesmo o que faltava aos portugueses, precários, endividados, desempregados...
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