Resposta à resposta...
Esta carta, estava guardada para publicação neste blog; não estava esquecida...
Como vêm surgindo alguns comentários e e-mails para o meu endereço pessoal a perguntarem do que trata, podem agora lê-la na íntegra! Aqui, em PDF.
Culmina, para já, uma série de reposições de verdades necessárias, por parte de um grupo de Militantes que não se deixaram subjugar por "cantos de sereia", preferindo manter-se fiéis ao Partido Social Democrata.
A despropósito: já falou hoje com o "seu" vereador?
Votos de boa semana de trabalho, se for o caso...
Amigo Rui,
sabes que a humanidade divide-se em dois géneros, para além dos meninos e das meninas: há os lambe-cus, e há aqueles cujas papilas gustativas não toleram o confronto sensorial directo com o streptococus vulgaris.(Não confundir com “Cu de Oeiras!”).
A divisão não é equitativa. Os lambe-cus são, nitidamente, a maioria vigente.
Está veladamente convencionado nesta sociedade que «lamber um cu diariamente, garante um futuro polivalente». É uma forma de investimento a prazo.
Quem lambe um cu está convencido que, embora o sabor não seja nada por aí além, a coisa vale o esforço que daí advém. O cu lambido é normalmente grato, e o acto de lambecuzice raramente fica em cu alheio.
É importante referir que, para quem lambe cus, é perfeitamente indiferente o cu que está a lamber. É uma questão de fé que roça os critérios dos apostadores de cavalos: só se lambe um cu porque se tem fé que esse cu vale a pena lamber, porque vai dar algo a ganhar.
Lamber cus é um acto de fé completamente enviezado. Daí que seja extremamente fácil desatar a lamber outro cu qualquer, por dá cá aquela palha.
Para o lambe-cus, paradoxalmente, o importante não é lamber um cu em particular. É a aleatoriedade da coisa que dá riqueza ao acto e que aumenta a possibilidade de, um dia, deixar de lamber cus para ter o seu próprio cu lambido. Daí que se lambam cus de muitos quadrantes e de variadas influências. O cu é uma lotaria. Nunca se sabe ao certo qual é o que dá prémio. Portanto o lema é lamber indiscriminadamente.
É por essas e por outras que existe aquele ditado: «Quem tem cu tem medo». E se não tem, devia ter.
Amigo Boavida, admito que é uma forma como outra qualquer de "rotular" a situação expressa no post. Diferente, corrosiva, mas talvez seja mesmo assim!
Tenho vindo a aprender que, em certos momentos da nossa vida, temos mesmo de encarar as coisas dessa forma.
Portanto, aceito e, em certa medida, concordo com o teu comentário.
Um abraço,
Meu caro Rui Freitas: respeitando a sua opinião sobre a lealdade que devemos ter ao Partido Social Democrata, garanto-lhe da minha parte que a minha fidelidade é a Oeiras. Se a "Nacional" decidir mandar um(a) "páraquedista" a minha fidelidade ao PPD/PSD vai-se, não aceito que me "impinjam" qualquer um(a) sem perguntarem a aminha opinião. A Distrital e a CPN deveriam fazer o que foi feito em 2005 nas duas Secções: Assembleia de MIlitantes com os nomes de Helena Lopes da Costa e Pedro Simões a serem escolhidos por voto secreto! Fidelidade a qualquer preço ao PSD? Nem pensar!
Caro Companheiro Carlos Silva,
Em primeiro lugar, agradecer o seu franco comentário au qual, como os anteriores, irei responder com todo o gosto.
Só que, ao ler o seu "blog" "Portugal Encurralado", deparei-me com esta passagem:
"A líder do PSD e seu séquito tem ignorado o excelente trabalho que a Comissão Política da Secção de Oeiras tem desenvolvido em prol da unidade do Partido."
Perante esta afirmação elogiosa a quem tem feito de tudo para desunir, ostracizar, dividir, menosprezar e fazer passar por "traidores" aqueles que pretendem e acreditam ser possível fazer Política Séria a Sério (eu, pelo menos, acredito), deixa-me pouca "margem de manobra" para ir mais fundo e mais longe.
Mesmo assim, explicar-lhe-ei melhor o meu ponto de vista da situação descrita nos comentários que acima deixou.
Caro Rui Freitas,
Não sou ingénuo, acredito que há um efectivo interesse da Secção de Oeiras em unir o Partido na sua área de jurisdição. Que não há diálogo com Algés, é um facto, que Algés não dialoga com Oeiras, é outro facto indesmentível. Como agir?
Teremos de ser todos, eu, você, a Isabel, a Maria, o Manuel , o Armando, etc. a interferir, a exigir diálogo e concertação. Como? Neste momento fazer uma petição ou abaixo-assinado para que as 2 Secções se reúnam sem condições prévias, com ordem de trabalhos aberta, sem rigidez... Acho também (e di-lo-ei em próxima Assembleia de Oeiras) que os corpos dirigentes de ambas as Secções se deverão demitir após o acto autárquico se os resultados forem confrangedores e de total esmagamento do PPD /PSD. Como referi anteriormente, as culpas não podem/devem ser exclusivamente assacadas a Oeiras, a Distrital e a Nacional são as principais culpadas. De mim, contra si ou contra outro companheiro jamais ouvirá uma palavra insultuosa, todos somos poucos para reerguer o PPD /PSD, seja com Alexandre Luz ou qualquer outro que queira encabeçar tão árdua tarefa. Ainda sobre a afirmação que aqui fiz sobre o meu voto em Nuno Linares para a JF de Paço de Arcos, se Rui Freitas fosse o candidato o meu sentido de voto seria precisamente o mesmo: PPD /PSD!
É o concelho que temos...
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