Terça-feira, 5 de Outubro de 2010
Jornal de Oeiras responde ao "Pinhanços dixit..."

Demorou duas semanas mas, finalmente, chegou a resposta por parte do Jornal de Oeiras ao meu post do dia 21 de Setembro.

Surge como "Nota de (ou da?) Redacção" e, apesar de desrespeitar o (des)Acordo Ortográfico (tal como eu), apenas me vem dar mais razão; primeiro, por não estar assinada e, por isso, responsabiliza toda a Redacção do Jornal - Alexandre Gonçalves (Director), Marta Domingues Martins, Milene Matos Silva, Miguel Morgado e Sofia Azevedo. Como o Jornal de Oeiras não tem Chefe de Redacção, dou de barato e faço de conta que foi a Estagiária a responsável pelo escrito.

Depois, porque, tratando-se de uma "Nota de Redacção" isenta e transparente, deveria - sem medo - dizer a que blog se refere, sendo óbvio para mim que o visado é o "Pinhanços dixit...". Aliás, verifiquei noutros blogs e não encontrei a dita referência...

Finalmente, mesmo presumindo que não deveria ser nada comigo (pois eu só emito opinião quando sei do que estou a falar), dei-me ao trabalho de procurar no meu post intitulado "Calçar um par de patins" se, por lapso ou devido à pressa, teria escrito que o referido Jornal era um órgão de comunicação "público"... e não vislumbrei tal referência, nem no texto nem nos comentários que, como sabem, são livres e não sujeitos a qualquer tipo de censura. E, de novo, não encontrei o malfadado termo "público"... a menos que tenha lido mal (?).

Tenho para mim que, tal como respondi a um comentador, o Alexandre Gonçalves que eu conheço e penso ser meu amigo, anda a "engolir em seco" com a orientação que pretendem dar ao Semanário que dirige...

À vossa consideração, deixo o escrito publicado na página 6 da edição n.º 316, Ano VII, de 5 de Outubro de 2010 do Jornal de Oeiras:

 

(clicar, para ampliar)

 

A talho de foice, reparei - por mero acaso e assim por alto... - que esta edição conta com o apoio publicitário (entre outros, claro) das "Juntas de Freguesia do Concelho de Oeiras" - mesmo faltando Algés, Oeiras e S. Julião da Barra e Porto Salvo (uma página), SMAS (uma página), Junta de Freguesia de Carnaxide-Festas (meia página), Parques Tejo (meia página) e Centro de Artes Dramáticas de Oeiras (última página), em co-produção com a CMO, SMAS, Antena 2, etc...

Com a devida vénia, reproduzo o último parágrafo do artigo assinado por Luís Roldão, publicado na página 2 e intitulado "A Implantação da República Portuguesa":

"Res inter alios acta aliis nocere non protest", que próprio autor traduziu como: "o negócio feito entre uns, não pode prejudicar a outros". Nem mais...

Na verdade, fazendo fé na tradução apresentada, não consegui descortiná-la em qualquer dos dicionários que consultei. Falha minha, certamente!



Publicado por rui.freitas às 23:20
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11 comentários:
De JCB a 6 de Outubro de 2010 às 10:58
"O Jornal tem uma direccao de informacao com a liberdade e independencia"
Coisa bonita de se dizer, mas nao fica por aqui ha mais, "estes jornais nao recebem subsidios do estado nem das autarquias", lindo, transformaram os subsidios em patrocinios ou publicidades, bem as Juntas nao fazem publicidade portanto é patrocinio, o SMAS , bem o SMAS nao sei bem o que faz..........deve ser patrocinio, vendo o que fizeram para as festas de paço de arcos e as festas da amadora, ficaram indignados por um blog os criticar, o que vejo e que o blog tem mais expressao do que aquele "pasquim".
Como é que podem dizer que tem liberdade para publicarem o que bem entendem se grande parte das verbas recebidas provem do SMAS , e nao esquecer que a mesma pessoa esta na Junta de Paço de Arcos.
Nao podem, como jornalistas defender que se publique artigos com os termos em que o Presidente da Junta escreveu, isso e confundir liberdade com libertinagem e para um "pasquim" que se diz serio, nao pode nunca ter esta postura, que defesa é esta, faz-me lembrar (nao tem nada a ver com esta noticia), mas como disse faz-me lembrar a carta de indignação da CDU em relação a um artigo na voz de Paço de Arcos, falam so com medo que sejam esquecidos


De rui.freitas a 7 de Outubro de 2010 às 00:21
Amigo JCB, apesar de já ter reconhecido o meu engano, ao deduzir que o "JO" se referia ao "Pinhanços dixit..." quando, afinal, era ao "Oeiras Local", subscrevo inteiramente o teu comentário, sobretudo porque, tendo lido certamente o artigo de opinião do "Perfeito Anormal" antes da publicação, deveriam tê-lo alertado para o tipo de linguagem utilizado e, sem censura, aconselhado a refazê-lo de uma ponta à outra. Assim, sim, teriam prestado um bom serviço aos leitores e evitavam passar pelo vexame de serem considerados mais uns "yes master" do poder instituído no Município.


De Isabel Magalhães a 6 de Outubro de 2010 às 12:45
Isto deve ser comigo! Eu é que cometi "o erro grosseiro" de dizer que o JO é público. Obviamente "erro" meu por considerar o jornal acima do Jornal da Paróquia, do Jornal dos Escuteiros, quiça de um Jornal de Turma... Mas o Director lá sabe!



De rui.freitas a 7 de Outubro de 2010 às 00:25
Amiga Isabel, acertou; era mesmo consigo e não comigo que o "JO" publicava aquele escrito!
Já fiz o meu "mea culpa" pela deficiente interpretaçãodo "visado".
Acontece, quando não falamos (escrevemos) claro, como o fez o "JO".


De Isabel Magalhães a 7 de Outubro de 2010 às 01:55
Amigo Rui Freitas;

Desconheço quem possa ter escrito a tal 'Nota de (da) Redacção' dada a ausência de 'autoria'.
Quanto à falta de clareza que acabou por originar alguns 'desencontros', obviamente não quiseram fazer publicidade ao 'Oeiras Local'... como se o blogue quisesse, de alguma forma, concorrer a par com um jornal! Mas é tanto ou mais estranho ainda pelo facto de que o blogue 'Oeiras Local' sempre acarinhou, publicitou e divulgou o trabalho deste jornal publicando e dando relevo, semanalmente, a inúmeros artigos.
Quanto ao Director - Alexandre Gonçalves - pessoa que conheço desde que assumiu a direcção do JO e com quem me relaciono de forma muito cordial, não tenho qualquer motivo para duvidar dos encómios que lhe tecem.

Um abraço com amizade.

IM



De rui.freitas a 7 de Outubro de 2010 às 22:12
Amiga Isabel, como leitor e colaborador do "Oeiras Local" (honra que me foi concedida por si), sei bem que, da sua parte, nunca existiu qualquer animosidade contra o "Jornal de Oeiras", bem antes pelo contrário. Razão porque eu também me interrogo sobre quem terá tido a "brilhante" idéia de usar o "OL" como alvo... Quem e porquê!?
Conheço o Alexandre há uns anitos mais e tenho-o na conta de pessoa séria, trabalhadora, honesta e isenta. Por isso, se me permite dizê-lo: é a pessoa certa no lugar errado...


De Isabel Magalhães a 8 de Outubro de 2010 às 03:15
Rui;

As perguntas são boas e as respostas são fáceis. O meu post 'Vamos de Mao a Piao' ou 'Não há uma sem duas nem duas sem três' deve ter incomodado muita gente...

Abraço



De Anónimo a 6 de Outubro de 2010 às 13:04
Qualquer coisa que tenha o Elias à frente não pode ser séria, não pode ser isenta e não pode ser decente. Não entendo e não entenderei nunca que o Alexandre se mantenha naquele Jornaleco. O Alexandre é um homem decente, com valores e princípios pelo que ma faz muita confusão que se mantenha como cara daquela porcaria Jornalística
Este Jornal vive dos dinheiros de Oeiras, ou seja do nosso dinheiro. Claro que o Anormal vai continuar e escrever naquela coisa, porque ele é que paga e subsidia o Jornaleco. É mais uma vergonha pela que temos que comer e calar, porque não podemos fazer nada. O PS tentou inquirir o Perfeito Anormal durante a ultima Assembleia e este da forma mais arrogante possível , não respondeu, levantou o nariz e dai não passou. Não sei se o senhor do PS fez exactamente o que os seus companheiros lhe encomendaram, mas estes não pareciam satisfeitos com a falta de resultados e falta de resposta obtida. Terei sido decente do PS ter pedido à mesa um voto de censura a este artigo e a quem o escreveu, ficando assente na Acta quem não compactua com estas vulgaridades. Isso sim tinha sido fazer politica.
Mais do mesmo, agora é esperar pelo próximo artigo escrito pelo Perfeito Anormal, mas alguma coisa me diz que este será sem espinhas, porque o Presidente Isaltino não lhe vai aceitar outra, não vai mesmo.



De rui.freitas a 7 de Outubro de 2010 às 00:33
Caro Anónimo (6 de Outubro de 2010 - 13:04), se seguir este link (http://oeiraslocal.blogspot.com/2010/10/isto-deve-ser-comigo.html#links), poderá confirmar que, afinal, o "JO, não visava o "Pinhanços dixit..." e sim o "Oeiras Local", pelo que já tive o cuidado de apresentar as minhas desculpas.
Como diz - e bem - "o Alexandre é um homem decente, com valores e princípios", mas necessita (como todos nós) do seu vencimento ao final do mês. Nem todos são "heróis"!
Semanalmente, estarei atento a próximas "investidas" do "Perfeito Anormal"... até que a mão lhe doa!
Sei que ele não desistirá de tentar "ferrar o dente" e, como já aqui foi dito, só Isaltno Morais poderá interromper a sua saga pseudo-jornalística.
Já comprovámos que, da parte da "oposição" na Assembleia de Freguesia, nada se espera...
Medo? Conluio? Promessas? Esperanças? Eu sei lá... Mas que ele vai continuar com o seu arrogante mandato, não duvido!


De Anónimo a 6 de Outubro de 2010 às 18:43
A liberdade de expressão e opinião do Jornal de Oeiras é para quem lhe paga a publicidade que, como aqui foi escrito, é a forma encapotada de subsidiar este jornal. É claro que se alguém enviar um escrito para este órgão de CS e o mesmo contradiga os SMAS, a CMO e as empresas municipais, o escrito não será publicado. Esta a diferença. Por mais desculpas, por mais que jure a pés juntos que o JO é independente, o seu diretor não estará a dizer a verdade.


De rui.freitas a 7 de Outubro de 2010 às 00:10
Meu Caro Anónimo (6 de Outubro de 2010 - 18:43), até não está mal pensado, não senhor; solicitar a publicação de um artigo de opinião anti-IOMAFiosos no Jornal de Oeiras... É uma boa experiência e um teste à isenção do "JO". Quem sabe não penso nisso a sério?
Peço-lhe é que não envolva o Alexandre Gonçalves nessa "tramóia", pois conhecendo-o como penso conhecer, ele é vítima e mensageiro. E não se deve matar o mensageiro que traz más notícias, pois a culpa não é dele!


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