Segunda-feira, 6 de Junho de 2011
Vitória incontestada e festejada

Antes do mais, tenho de confessar que a minha certeza na vitória de Passos Coelho e do PSD era tão forte que, antes de sair de casa - a caminho do Sana Lisboa Hotel -, deixei escrito o post abaixo, por forma a só poder ser lido às 20H01. E assim sucedeu: o post ficou visível à hora marcada e o PSD ganhou as Eleições Legislativas 2011 por uma diferença de 10,5 por cento sobre o PS/Sócrates.

Pedro Passos Coelho é, formalmente, o novo Primeiro-Ministro de Portugal, faltando apenas a sua indigitação oficial pelo Presidente da República!

Digo já que não quereria nunca estar na "sua pele", tais e tantos são os difíceis desafios que se lhe colocam; que ele não teme mas também não ignora, tendo dado disso amplo conhecimento durante a campanha eleitoral, escusando-se sempre a anunciar facilidades, antes recordando aos portugueses que vêm aí, ainda, tempos de sacrifício, mas garantindo igualmente (e tenho a certeza de que foi sincero) que os mesmos valerão a pena!

Ainda algo cansado (devido, sobretudo, ao problema que alguns conhecem e que me impede de andar a pé uma centena de metros), não vou alongar-me hoje sobre a noite eleitoral, aliás já analisada por quem disso faz o seu métier.

Deixo-vos apenas algumas imagens que ilustram - ainda antes de conhecidos os resultados finais - a verdadeira "onda laranja" que, no interior e exterior do hotel, foi gradualmente crescendo e alastrando, desde a unidade hoteleira até ao Marquês de Pombal; e, tenho a certeza, um pouco a todo o País, o mesmo País que esperava, queria a Mudança... e que a teve, felizmente!









Fora a diferença de dois por cento (como previam inicialmente "certas sondagens"), por exemplo, e estou seguro que Sócrates iria manter-se no cargo de secretário-geral do PS; com 10 por cento a separar os dois partidos, nada mais lhe restava do que abandonar a liderança e assumir a sua qualidade de "militante de base" no Largo do Rato.
A arrogância cegou-o e essa foi a causa principal da sua "morte"!

Como Militante de base do PSD que, sim, sou de facto, resta-me desejar ao Presidente do meu Partido, Pedro Passos Coelho, os maiores sucessos no novo, longo e árduo caminho que hoje começou a trilhar, na certeza de que esse seu sucesso será, afinal, o sucesso de todos os Portugueses.

Ficou provado que a verdadeira sondagem é feita pelos eleitores e que, quando queremos, é possível Mudar!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como nota final, nova chamada de atenção ao Presidente e secretário-Geral do PSD:

Desgostou-me, sinceramente, encontrar nas salas do Sanas demasiados "laranja/verde-alface", ao ponto de "apostar" que quase só faltaram o Presidente e vice-Presidente da CMO.

E dizer (sem cinismo), mais uma vez publicamente que, apesar de tudo, não o tendo visto, Alexandre Luz teve o habitual gesto de se dirigir a mim e a minha mulhar para nos cumprimentar. Registei!



Publicado por rui.freitas às 02:26
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De Helder Sá a 6 de Junho de 2011 às 09:23
Rui, as diferenças que todos nós temos, seja com o Presidente da Concelhia de Oeiras, Alexandre Luz, ou com qualquer outro militante, não implica que não haja respeito mútuo. Não me senti incomodado com a presença de quem quer que fosse, nomeadamente os ditos "laranja verde-alface ". Estávamos unidos para correr com Sócrates e isto era o mais importante e Oeiras deu o seu forte contributo. Já falamos neste e em outros espaços das ocorrências políticas de 2005 quando o ex-líder Luis Marques Mendes (que eu continuo a considerar o principal responsável por ter espatifado o PSD Oeiras)à revelia da democracia interna ter desrespeitado o voto esmagador dos militantes de Oeiras e Algés na indigitação do candidato á Câmara Municipal. Na altura, Isaltino Morais tinha todas as condições para ser o candidato - não fora julgado em Tribunal, era um simples arguido e a vida já me ensinou que qualquer cidadão é um arguido em potência. Hoje, após condenações em 1.ª instância , na Relação e no Supremo Tribunal de Justiça, Isaltino Morais não deveria ter apresentado a sua recandidatura em 2009. O grande problema de Isaltino Morais é o mesmo de Alberto João Jardim, de Mesquita Machado, de Carlos César, de Fernando Ruas, de Fernando Costa, de Maria Emília Xavier, de Alfredo Monteiro e de tantos outros autarcas - do PSD, PS e CDU - que julgam serem donos do seu município. Quando Isaltino cair, por força da aplicação da Justiça ou da soberania popular, os oeirenses vão ver o mal que ele fez ao município a partir de 2008, quer no esbanjamento de dinheiros, quer na colocação de pessoas de sua confiança nos lugares-chave da Câmara Municipal onde, salvo um ou outro caso, a méritocracia não foi aplicada. Não deixo de reconhecer o trabalho efectuado durante cerca de 20 anos, porém, não podemos escamotear aqueles e aquelas que constituíam as suas equipas. Se durante 20 anos Isaltino foi Lionel Messi , que brilha porque tem o seus "carregadores de piano", Xavi e Iniesta , o Presidente da CMO também teve os seus "carregadores". Como como um dia Mao Tse Tung afirmou " Os Estados Unidos são um tigre de papel", Isaltino Morais sem um boa equipa não passa de um político comum. A maneira como vai deixar o município, as condições ambientais e de estrangulamento financeiro que o município de Oeiras vive só não são mais visíveis porque, a exemplo de Sócrates, o marketing consegue iludir muitos e desviar as suas atenções. Para terminar esta longa dissertação: os apoiantes de Isaltino que são militantes do PSD tiveram 4 anos para fazerem uma opção: afastarem-se do IOMAF ou afastarem-se do PSD. Não o fizeram, alguém a nível nacional do PSD deverá fazer essa escolha. Como também já referi, muitos de nós temos amigos no IOMAF , como eu tenho no CDS, no PS e no PCP, não podemos é misturar amizade com política. Não entendo como se pode ser do PSD nas legislativas e europeias e do IOMAF nas autárquicas. Muito mais haveria a dizer, contudo, o processo CMO e a gestão Isaltino Morais são uma fonte inesgotável de notícias e História, pelo que em qualquer altura poderemos regressar a elas.


De rui.freitas a 9 de Junho de 2011 às 22:46
Meu Caro Helder, mais uma vez, estamos em desacordo; aliás, penso que continuaremos assim por muito mais tempo, já que eu me recuso a aceitar que, ditos militantes do PSD se tenham transformado em autênticos "laranja/verde-alface"... e refiro-me apenas aos que disso se aproveitaram!
Primeiro, porque você começou mal, ao citar o nome de Alexandre Luz, precisamente aquele a quem eu elogiei a atitude que sempre teve para comigo. E que é recíproca!
Você pode julgar que "estávamos unidos para correr com Sócrates", mas é curta essa explicação. Eu estive no Sana por espontaneidade, porque queria comemorar a vitória do PSD sobre o PS, e ninguém me viu colocar-me em bicos de pés para ser reconhecido. Falei e abracei amigos, fui abraçado por outros, e saí do Sanas para - como tinha prometido a mim mesmo - comemorar a vitória no Marquês de Pombal; anonimamente, como militante de base que sou, ao ponto de, só no dia seguinte, me dizerem que havia sido filmado por uma das televisões.
Nem sequer contestei que o PSD Oeiras "deu uma lição ao PS", apenas disse, como sempre, o que me ia na alma: NÃO PACTUO COM QUEM PERSISTE EM VESTIR AS CORES "LARANJA/VERDE-ALFACE"!
Pessoalmente, permita-me discordar da sua forma de estar na política e, em especial, no PSD. Eu não critico a governação de Isaltino Morais (na sua qualidade de sindicalista) para, depois, elogiar a sua obra; eu não publico "posts" a criticar a actuação de Paula Saraiva na CMO para, depois, a aceitar como "amiga" no Facebook; eu não acuso Isaltino Morais por querer ser o "dono" de Oeiras para, depois, reconhecer que fez obra pelo Concelho... Simplesmente, reconheço o que era Oeiras antes e depois de Isaltino, até porque me ficaria mal ter contribuído (penso eu) durante 12 anos, quer na Assembleia quer na Junta de Freguesia de Paço de Arcos. Tive a coragem de lhe dizer, cara a cara, em 2004, entender que ele não deveria candidatar-se em 2005, e o termo que usei foi que deveria "deixar assentar a poeira". Está escrito aqui no "Pinhanços dixit...". Da mesma forma e neste mesmo "blog", dei a conhecer aquilo que ele fez por mim, quando do falecimento da minha mulher, Ana Freitas; e nada nem ninguém me obrigava a isso. Fi-lo, por considerar ser um acto de justiça!
Não sei se Isaltino foi um Lionel Messi ou até um Ronaldo; aquilo que sei é que, defendendo-o, você até aqui o ataca, pelo mal que fez ao Município desde 2008. Está novamente enganado, pois a "asneira" começou muito, muito antes... A desculpa, é sempre a mesma e igual à daqueles que defendem a sua candidatura em 2005: a "culpa" é de Luís Marques Mendes, que não o indigitou. Em meu entender, fez muito bem e, agora, reconfirma-se que Marques Mendes teve razão! Mesmo que não fosse amigo pessoal do ex-presidente do PSD, defendo que, quem estiver sob suspeita, em vias de ser considerado arguido, deve afastar-se da cena política, quanto mais não seja, para poder provar a sua inocência, sem sombra de dúvidas. E, pelo que se sabe hoje...
Marques Mendes, por muito que você insinue que pactuou com Isaltino, enquanto presidente da Assembleia Municipal, ou que acusou por ter aceite presidir à Universidade Atlântica (não aqui, mas no Facebook, onde jé teve de recuar), não deve nem pode ser acusado de "ter espatifado o PSD Oeiras". Peço-lhe que não tome em conta as minhas palavras, mas sim as de Militantes "da velha guarda" em Oeiras; melhor do que eu, eles dir-lhe-ão quem afundou, desacreditou, manipulou, comprou, empenhou o futuro do PSD em Oeiras! Tenha em conta que eu sou Militante, apenas desde 1991; ouça aqueles que se filiaram no PSD em 1974.
Numa coisa você tem toda a razão: Isaltino Morais teve os seus "carregadores". E é exactamente por isso que estranhei saber que, apenas quatro desses "carregadores", chegaram a ser constituídos arguidos: a irmão, Fernando Trigo, Mateus Marques e João Algarvio!
Tal como já escrevi no Facebook, "cadê os outros?". Você sabe que eu sei quem eles são; esses, passaram "entre os pingos da chuva" sem se molharem. Porquê? Não são tão poucos como isso... Mas, como disse, eu sei que você sabe que eu sei...
1.º Aceito, quem deixou o PSD e assumiu a militância IOMAF;
2.º Acuso quem, não deixando o PSD, fez, faz e fará o "frete" ao IOMAF;
3.º Não será por muito tempo mais!


De Helder Sá a 10 de Junho de 2011 às 11:29
A culpa é de Marques Mendes porque não respeitou a vontade democrática dos militantes do PSD Algés e Oeiras. Ninguém pode ser condenado sem ir a tribunal e na altura (2005) Isaltino era um arguido como qualquer um de nós pode ser. Qualquer um de nós é um arguido em potência , seja na vida pública, seja no emprego.
Os militantes da "velha guarda", não digo que sejam todos ou tenham sido todos, colocaram Isaltino no pedestal e agora fogem dele do o Diabo da Cruz.


De Anónimo a 10 de Junho de 2011 às 13:44
Os verdadeiros militantes são aqueles que nunca apoiaram Isaltino, e isso é fácil ver.
São todos aqueles que de facto, sendo militantes, NUNCA apoiaram Isaltino em qualquer situação, seja na recolha de assinaturas, seja na composição das suas listas, ou, nos festejos junto do IOMAF , com a condição de serem dirigentes do PSD.
Isaltino é passado. Teve uma benesse de 6 anos à frente da Câmara mas chega.
Tem feito muito mal a este concelho e a este partido.
Que se vá embora.


De rui.freitas a 12 de Junho de 2011 às 02:32
Caro Anónimo (10 de Junho de 2011 - 13:44), é sabido que eu não recolhi assinaturas não tive (nem tinha que ter) intervenção na composição das listas IOMAF de 2005 e 2009 e muito menos festejei a vitória "iomafiana", em especial a de 2005, em que fui candidato pelo PSD e perdi, mantendo-me no lugar que devia: a Assembleia de Freguesia de Paço de Arcos, assumindo as posições que aqui descrevo desde Fevereiro de 2006.
No entanto, apoiei-o (desde 1991) enquanto ele foi candidato pelo PSD, concordando quando achava que devia concordar e chamando a atenção (no seu gabinete, porque não me competia "lavar roupa suja" em público) quando entendi que ele devia ser alertado. Designadamente, quando ele indigitou João Serra para Porto Salvo mas não o quis como candidato à Comissão Política da Secção de Oeiras.
O que ele fez e disse da equipa que o acompanhou (por exemplo, entre 2002/2005), quase fazia parecer que só "passaram a bestas" quando ele aceitou ser ministro e eram bestiais quando ele presidia à CMO.
Em 2005, fiquei a saber o que isso é, pois também eu "passei de bestial a besta". Enfim, coisas da polítiquice...!


De Helder Sá a 12 de Junho de 2011 às 21:25
Caro Rui: o que ontem era verdade, hoje é mentira e vice-versa. Os bestiais de ontem são as "bestas" de hoje. A História a todos julgará, embora na maior parte das vezes seja escrita pelos vencedores, não os vencidos.


De rui.freitas a 13 de Junho de 2011 às 01:49
Caro Helderr Sá (12 de Junho de 2011 - 21:25), a sua coerência é de bradar aos céus, autêntico espelho da defesa que faz do indefensável:
Hoje, escreve que a História (...) na maior parte das vezes, é escrita pelos vencedores, não pelos vencidos; exactamente o contrário do que afirmou num dos vários comentários que por aqui deixou. Se o encontrar, relembro-o!
Comantários, para quê? É mais um "artista português"!!!


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