Sexta-feira, 30 de Setembro de 2011
Tarde e mal...

A detenção, por quase 24 horas, do presidente da Câmara de Oeiras, ocorreu, foi um facto. Tal como a ordem de libertação do Tribunal, com base da Lei. Nada a obstar, salvo não se entender como e porquê se "mete a pata na poça" desta maneira tão "inocentinha" e que, certamente, dará lugar a uma indemnização a pagar por todos nós.

Não foi uma detenção por razões políticas, todos o sabemos, mas não resisti a tentar ler o que "pensava" o presidente da Concelhia de Oeiras do PSD. Teria aproveitado este "caso" para se demarcar politicamente? É claro que já antevia a resposta! Aos "quesitos, disse nada..." e o que disse, disse-o tarde e mal; nada dizendo!

 

 

E, aqui, foi mesmo... Nada de nada!



Publicado por rui.freitas às 19:14
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20 comentários:
De Anónimo a 30 de Setembro de 2011 às 20:28
está tudo comprado


De rui.freitas a 1 de Outubro de 2011 às 01:38
Ó Caro Anónimo (30 de Setembro de 2011 - 20:28), tudo ou todos? Quem? Como diria Cunhal: "olhe que não, plhe que não"!
Este, sim, aplica-se à sua definição - e muitos outros como ele. Daí ao tudo (todos)...


De Oeiras_2013 a 30 de Setembro de 2011 às 20:46
Que não se iludam.
A declaração de Isaltino a partir de sua casa não passou de um aproveitamento da situação.
Isaltino vai preso mais semana menos semana.
Mas não deixa de ser lamentável a vergonhosa actuação do Tribunal de Oeiras.
Quem vai assumir a responsabilidade desta vergonha ?


De rui.freitas a 1 de Outubro de 2011 às 01:44
Caro Oeiras_2013 (30 de Setembro de 2011 - 20:46), eu até quase que aposto que não passarão duas semanas, mas também lamento a atitude apressada da Juíza que emitiu o mandado de prisão de forma tão leviana, prejudicando assim um processo que se arrasta há demasiados anos.
A presunção de inocência deve ser sagrada, é certo, mas neste caso já houve condenação e, depois, apenas recursos e mais recursos.
Teria a precipitação sido motivada por "suspeitas de fuga iminente"? Quem sabe? Se assim foi, não creio que os responsáveis (Tribunal e Polícia) voltem a ser tão "santinhos" que deixem vaguear por aí sem controlo.
A responsabilidade que refere, julgo que é a do eventual pagamento da indemnização que, estou certo, será pedida. Assim sendo, quem a pagará? Os mesmos de sempre... Nós todos!


De Daniel Alves a 5 de Outubro de 2011 às 18:54
Vergonhosa actuação do Tribunal de Oeiras ou do Tribunal Constitucional?


De TLD a 30 de Setembro de 2011 às 23:16
Vai preso no dia de São Nunca à Tarde.


De rui.freitas a 1 de Outubro de 2011 às 01:45
Ó TLD, então colocque esse dia no calendário de meados de Outubro. E tanto pode ser de manhã, de tarde ou à noite...


De TLD a 1 de Outubro de 2011 às 11:52
Não tenha assim tantas esperanças. Podem-lhe sair furadas.


De rui.freitas a 2 de Outubro de 2011 às 01:19
Caro TLD, a minha esperança é que seja feita justiça. Isso e apenas isso.
Aliás, como pode ver na primeira imagem que surge à direita, neste blog, diz: "Eu luto contra a corrupç.ão neste País!!!"
Se sair "furada", então estou de acordo que outros continuem a pavonear-se impunemente por aí. Terão o meu apreço, porque, até agora, não o têm!


De Anónimo a 1 de Outubro de 2011 às 18:17
O TLD é capaz de ter razão, até porque ao contrário do que tem sido dito, o recurso pendente não tem efeitos suspensivos. Estão a atirar areia para os olhos das pessoas. Por isso é que o despacho de libertação fala noutra coisa qualquer.


De rui.freitas a 2 de Outubro de 2011 às 01:16
Caro Anónimo (1 de Outubro de 2011 - 18:17), existem dois recursos; um suspensivo e outro não. Já agora, lembro que quem deu a informação à Juíza do Tribunal de Oeiras, foi o Supremo, daí que ela tenha agido em conformidade com a informação que detinha.
Mas é apenas uma questão de mais um tempinho...


De TLD a 10 de Outubro de 2011 às 15:48
O Tribunal Constitucional diz que o recurso tem efeitos suspensivos. Aliás, foi com base na certidão obtida junto do Tribunal Constitucional que o Dr. Isaltino foi libertado.

Mas o Rui Freitas continua a teimar que o recurso não tem efeitos suspensivos.

Isso não faz sentido. A sentença só pode transitar em julgado senão existirem mais recursos pendentes. Como há um recurso pendente a sentença não pode transitar em julgado logo o Isaltino não pode ser preso.


De JAMA a 2 de Outubro de 2011 às 23:34
De acordo com o vice-presidente do CSM parece que situações análogas já teriam ocorrido no passado, o que seria no mínimo curioso que até à data ninguém dizesse nada para que situações destas não se repitam. Fica a ideia que a mediocridade abunda e é transversal na magistratura portuguesa. A não ser que esta situação tenha sido provocada para que o processo seja atrasado e venha eventualmente prescrever ou mesmo anulado!....


De rui.freitas a 2 de Outubro de 2011 às 23:55
Caro JAMA, essa hipótese que refere, foi a primeira a cruzar-me o pensamento. E não é de todo dispicienda, tendo em conta o que temos visto da actuação da (in)Justiça.
Todos sabemos por onde "anda" a maçonaria e daquilo que ela é capaz...
Acredito, apesar disso, que os dois anos (em vez de sete) que foram aplicados pelo Tribunal e reconfirmados pelo Supremo, serão mesmo para cumprir. Espero é, como diz, que o processo não se alongue mais no tempo, caso contrário... prescreve!


De Os 3 Mosqueteiros de Oeiras a 4 de Outubro de 2011 às 13:48
Olhando para este pequeno PSD-indígena e para o pequeno ministro que ontem, no "Prós e Contras", perante o real poder da Nação desde a dinastia de Avis, se comportou com uma arrogância e vacuidade extremas, é de nos perguntarmos se este novo poder, que tão indulgentemente tem sido aceite pelo povo, não passa, afinal, de uma versão transformada do poder socretino, com sede em Berlim. Tudo indica que sim.


De ABEL a 4 de Outubro de 2011 às 14:01
Dou-lhe razão e utilizando uma expressão do Rui parece que vamos de mau a piao. A Dilma já disse que mais austeridade não resolve, vamos ver se alguém a ouve.
P.S.D: A reforma à lei eleitoral autárquica é mais um perfeito disparate. Só de devia reduzir o nº de Veradores e acabar com Adjuntos e Chefes de Gabinete. O resto devia ficar igual exceptuando algumas fusões de Municípios e o fim da inerência dos Presidentes de Junta nas Assembleias Municipais Isto sim era mexer na gordura e ter coragem.


De rui.freitas a 6 de Outubro de 2011 às 00:37
Caro Abel (4 de Outubro de 2011 - 14:01), quem não sinta a pressão do aperto ora imposto, é concerteza quem contribuíu ou ajudou a contribuir para o estado calamitoso do Estado que Sócrates nos legou. Alegres e contentes (quando alguns "sinais" já eram visíveis) uma ampla maioria de portugueses deu-lhe de novo o voto de "confiança", do qual ele usou e abusou, endrominando-os a todos (ou quase todos).
Vamos de Mao a Piao? Vamos; ainda vamos por mais algum tempo e, Caro Abel, não é comparável a situação de Dilma Russef (a grandeza territorial, industrial, natural, petrolífera, aquífera, etc... do Brasil) com a de Passos Coelho.
Não o cenheço bem, mas acha que PPC está feliz e contente por apertar cada vez mais o cinto aos portugueses, como você, como eu...? Estou certo de que não. Mas que deve ele fazer? Entrar em incumprimento e dizer à "troika": obrigadinho pelos milhões e, agora, passem muito bem!!!???
Concordo e discordo de si, quanto à nova Lei Autárquica; curiosamente, até discordo de uma concordância sua; a de diminuir o número de Vereadores. Porquê e para quê? Porquê não implementar o indicado por Marques Mendes? Executivos monocolores, não; sim a dar a maioria de Vereadores ao partido, coligação ou movimento que vencesse as eleições. Isso, sim, concordo sem qualquer dúvida e já o defendo há muitos anos.
Concordo, obviamente, com extinção de muitas empresas municipais, com a redução de chefes de gabinete, assessores/as, secretáras/os, adjuntos, adjuntos de adjuntos, secretários de secretários e até, porque não (não vem mal ao mundo), extinguir as inerências dos presidentes de Junta nas AM's. Aqui, com um parêntesis: não seria isso um "atentado" às populações que elegeram esses autarcas e que neles vêm uma forma de pressão sobre as Câmaras? É que nem todos são "da mesma cor" e isso respalda o presidente de Junta, quando se trata de exigir mais e melhor à Edilidade.
Já agora, não sei a sua opinião no que concerne à redução de Juntas de Freguesia e extinção ou fusão de Câmaras Municipais!?
Concorda, por exemplo, que o Município de Barcelos englobe (http://www.cm-barcelos.pt/autarquia/freguesias) 89 FREGUESIAS?
Concorda que continuem a existir Municípios com menos população do que certas Freguesias? E Freguesias com menos de 500 eleitoes? Para quê? Que capacidade reivindicativa têm perante a Edilidade a que pertencem?
Não se trata apenas de uma questão de poupança e, por isso, a minha resposta aos três casos que apontei é: não, não e não!


De rui.freitas a 6 de Outubro de 2011 às 00:10
Caros Os 3 Mosqueteiros de Oeiras (4 de Outubro de 2011 - 13:48), estamos de novo em desacordo, mau grado o não ter visto o referido programa e, portanto, a prestação do ministro. Aí, calo-me, pela razão apontada.
Avanço, então, para a segunda parte, para vos relembrar o óbvio: "fraulein" Merkl não era já quem mandava na UE? Acho que sim, pelo que não descortino aí alguma alteração!
No entanto, tal como povo que sou, aceito "indulgentemente" as duras imposições (e como as sinto...), pela simples razão de que este "novo poder", herdou o acumular de farsas sobre farsas; Como já aqui referi, não esqueço que, dois dias antes do anúncio da vinda do FMI & C.ª (que o então PM) já sabia ir acontecer, era esse mesmo Sócrates quem, nas televisões, bradava aos sete ventos que a "troika" em Portugal... "jamais!". E foi o que foi mais o que se vai sabendo todos os dias: a Estradas de Portugal, as PPP's, as SCUTS, os parques industriais às moscas... Enfim,, vocês ouvem e saberm tão bem como eu.
Em tudo isto, apenas lamento duas coisas que reputo de importantes:
1.ª - Não gosto de pagar dívidas que não contraí (como sempre digo, abomino a frase de que "andámos a viver acimas das nossas possibilidades" - Quem andou? Eu, não fui certamente;
2.ª - Passos Coelho (contrariamente a anteriores governos PS) afirmou que não usaria o passado como desculpa (na sua honestidade levada ao extremo, até pediu desculpa pela aprovação de mais impostos em tempo sócretino... poucos o fariam) e, como se tem conatatado, apenas em casos extremos, dos tais de bradar aos céus, é que tem explicado que as duras medidas são a única forma de Portugal cumprir o acordo assinado por Sócrates e, naturalmente, subscrito pelo PSD e CDS! Só que o buraquinho transformou-se em buracão... e mais haverá para sabermos.
Custa-vos s vós, a mim e a todos os portugueses sérios, honestos, trabalhadores, pagar dívidas de outrém. Pergunto: que solução apontam? Não pagarmos o que nos foi emprestado? Seguirmos o "exemplo" da Grécia?
Tudo é possível, claro, mas eu prefiro - como pessoa de bem - que o meu País assuma, de uma vez por todas, as suas responsabilidades, com os custos inerentes.
Dói? Claro que sim... a vós, a mim e a todos os portugueses; mas há os que acreditam e a quem vós chamais de "indulgência" e eu defino como sentido de responsabilidade.
Óbvio que o tema não se esgotaria aqui; Naturalmente que não estou de acordo com tudo o que foi feito e/ou sobretudo com o que ainda não o foi. Mas lá iremos, tenho esperança!


De Os 3 Mosqueteiros de Oeiras a 6 de Outubro de 2011 às 07:07
Não viu o proprgama mas responde e - interessante!- responde com os mesmos tiques do ministro Relvas: com autoritarismo e demagogia.
Com autoritarismo porque tem o apoio do ministro como este tem o apoio do Sr. Troica. Com demagogia porque como os defensores desta III República fecham os olhos à enorme dívida que criaram(333 mil milhões!!!), números inconcebíveis em "casas" de bem, nunca nos disseram nada sobre isto, e agora...paga tudo!
Responsáveis? Claro que sim! Mas não bodes expiatórios.
Toda a classe política da Abrilada é responsável. A III República é um falhanço total. Como a I República endividou-nos e por isso não merece contiuar. Mas isto são outras visões e não macaquear agora o slogan do patriotismo, para afugentar os recalcitrantes. Salazar, perante a enorme dívida que a I República lhe legara teve tomates, não se vergou à Sociedade das Nações. Os democratas da III República gritam-nos porque protestamos contra as usuras dos agiotas internacionais, exigindo-nos resignação e bico calado e enviam-nos um ministro das Finanças para nos dizer que daqui adois anos já veremos a luz ao fundo túnel e depois vem um Presidente da República, da III, na festa da república, contrariar o ministro e dizer que não, que isto vai ser por muitos, muitos anos. Quem mente, desta versão transformda...do socretinismo?


De rui.freitas a 14 de Outubro de 2011 às 02:51
Caros Os 3 Mosqueteiros de Oeiras (6 de Outubro de 2011 - 07:07), presumo que este é o comentário do comentário do comentário que referem no "post" acima!?!?!?
Nessa suposição, não pretendo alongar-me em explicações que não me competem e, mesmo conhecendo a "mesma história" republicana que vós, preocupo-me apenas e só com aquela que vivo desde que nasci até à actualidade e, sobretudo, ao futuro próximo.
Vamos então marchar pelas ruas, tal como ocorre actualmente na Grécia e que já alastrou aos EUA? Marchemos, pois claro... Para quê? Digam-me vocês! Se a "receita" para pôr fim ao aperto for essa, contem comigo!
Não sei se o "ministro Relvas" tem oa apoio da "troica", mas garanto-vos que eu não tenho o apoio do ministro; nem desse nem de outro qualquer.
Mas, se acham bem feitos os "negócios" das SCUT's (agora, vão ter de mudar-lhes a designação para... CCUT's"?), do famosíssimo aeroporto de Évora e de outros tantos do género, quem sou eu para discordar de vós!?
Como escrevi e repito: gosto de ser "apertado"? Claro que não; ninguém gostas...


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