Tarde e mal...
A detenção, por quase 24 horas, do presidente da Câmara de Oeiras, ocorreu, foi um facto. Tal como a ordem de libertação do Tribunal, com base da Lei. Nada a obstar, salvo não se entender como e porquê se "mete a pata na poça" desta maneira tão "inocentinha" e que, certamente, dará lugar a uma indemnização a pagar por todos nós.
Não foi uma detenção por razões políticas, todos o sabemos, mas não resisti a tentar ler o que "pensava" o presidente da Concelhia de Oeiras do PSD. Teria aproveitado este "caso" para se demarcar politicamente? É claro que já antevia a resposta! Aos "quesitos, disse nada..." e o que disse, disse-o tarde e mal; nada dizendo!
E, aqui, foi mesmo... Nada de nada!
De ABEL a 4 de Outubro de 2011 às 14:01
Dou-lhe razão e utilizando uma expressão do Rui parece que vamos de mau a piao. A Dilma já disse que mais austeridade não resolve, vamos ver se alguém a ouve.
P.S.D: A reforma à lei eleitoral autárquica é mais um perfeito disparate. Só de devia reduzir o nº de Veradores e acabar com Adjuntos e Chefes de Gabinete. O resto devia ficar igual exceptuando algumas fusões de Municípios e o fim da inerência dos Presidentes de Junta nas Assembleias Municipais Isto sim era mexer na gordura e ter coragem.
Caro Abel (4 de Outubro de 2011 - 14:01), quem não sinta a pressão do aperto ora imposto, é concerteza quem contribuíu ou ajudou a contribuir para o estado calamitoso do Estado que Sócrates nos legou. Alegres e contentes (quando alguns "sinais" já eram visíveis) uma ampla maioria de portugueses deu-lhe de novo o voto de "confiança", do qual ele usou e abusou, endrominando-os a todos (ou quase todos).
Vamos de Mao a Piao? Vamos; ainda vamos por mais algum tempo e, Caro Abel, não é comparável a situação de Dilma Russef (a grandeza territorial, industrial, natural, petrolífera, aquífera, etc... do Brasil) com a de Passos Coelho.
Não o cenheço bem, mas acha que PPC está feliz e contente por apertar cada vez mais o cinto aos portugueses, como você, como eu...? Estou certo de que não. Mas que deve ele fazer? Entrar em incumprimento e dizer à "troika": obrigadinho pelos milhões e, agora, passem muito bem!!!???
Concordo e discordo de si, quanto à nova Lei Autárquica; curiosamente, até discordo de uma concordância sua; a de diminuir o número de Vereadores. Porquê e para quê? Porquê não implementar o indicado por Marques Mendes? Executivos monocolores, não; sim a dar a maioria de Vereadores ao partido, coligação ou movimento que vencesse as eleições. Isso, sim, concordo sem qualquer dúvida e já o defendo há muitos anos.
Concordo, obviamente, com extinção de muitas empresas municipais, com a redução de chefes de gabinete, assessores/as, secretáras/os, adjuntos, adjuntos de adjuntos, secretários de secretários e até, porque não (não vem mal ao mundo), extinguir as inerências dos presidentes de Junta nas AM's. Aqui, com um parêntesis: não seria isso um "atentado" às populações que elegeram esses autarcas e que neles vêm uma forma de pressão sobre as Câmaras? É que nem todos são "da mesma cor" e isso respalda o presidente de Junta, quando se trata de exigir mais e melhor à Edilidade.
Já agora, não sei a sua opinião no que concerne à redução de Juntas de Freguesia e extinção ou fusão de Câmaras Municipais!?
Concorda, por exemplo, que o Município de Barcelos englobe (http://www.cm-barcelos.pt/autarquia/freguesias) 89 FREGUESIAS?
Concorda que continuem a existir Municípios com menos população do que certas Freguesias? E Freguesias com menos de 500 eleitoes? Para quê? Que capacidade reivindicativa têm perante a Edilidade a que pertencem?
Não se trata apenas de uma questão de poupança e, por isso, a minha resposta aos três casos que apontei é: não, não e não!
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