Mais uma achega, para os interessados:
Consta que, para o concessionário Vila Galé, o empedrado à entrada do Palácio, será "incómodo" para os saltos altos das hóspedes e bem assim para o transporte das malas, razão pela qual pretendem substituí-lo por outro tipo de piso... mais adaptado às circunstâncias. Ou seja, começa a depredação do património, a menos que a CMO descubra uma solução.
Qual? Não sei! Quiçá uma passadeira encarnada (sem clubismos) para as "madames"! Dores de cabeça em perspectiva!
Garantiram-me, também, que boa parte dos jardins "vão à vida" (como eu já aqui referira); de outra forma, os cerca de 70 quartos não cabem no espaço a eles destinado. Vão os jardins e vai toda a recuperação feita pela CMO (e paga por todos nós) no que toca a sistema de irrigação, poços, etc., etc., etc...
Segundo o Bloco de Esquerda, "o candidato que oferecia melhores condições foi preterido em favor da Villa Galé e que, por isso, votou contra".
Mais: consta que "o vereador, que tinha o pelouro do Turismo, teve "sorte". Foi trabalhar para Angola... para a empresa Villa Galé". Coincidências!
Em resumo, tempos houve em que o Jardim do Palácio dos Arcos tinha áreas absolutamente impenetráveis; Afinal, parece que a intervenção feita há uma dezena de anos... é para esquecer!
É isto que se prepara ou não saberão que a entrada "nobre" do Palácio não é essa?
Será que a "nossa" Junta de Freguesia sabe de tudo isto? E, se sabe, quando denuncia e se opõe? E, se não sabe, quando se informa melhor?
De Anónimo a 24 de Dezembro de 2011 às 18:25
o vereador é o xuxa careca que fuma charutos cubanos?
Caro Anónimo (24 de Dezembro de 2011 - 18:25), agradeço a sua informação, mas ela está mais do que desactualizada, já que o vereador que refere, renunciou ao Mandato há alguns meses.
Seja como for, a minha chamada de atenção é mais dirigida ao presidente e executivo da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, ao presidente e membros das Bancadas da respectiva Assembleia, à população e comerciantes de Paço de Arcos e a quem discorda de atentados ao Património.
De Os 3 Mosqueteiros de Oeiras a 24 de Dezembro de 2011 às 23:20
Tempos houve... em que, segundo a tradição, El-Rei D. Manuel I ia para a varanda do Palácio dos Arcos para ver sair as naus para a India.Parece que o palácio foi construído em finais do sec.XV ou princípios do sec.XVI.
Repare-se bem: "À direita, quase à entrada da vila, aquele edifício amarelo com dois torreões e varanda sustentada por três arcos de volta inteira. E pensem e sonhem que daquelas janelas o Rei Venturoso viu passar as naus de Vasco da Gama abrindo as velas para a viagem maravilhosa pelos mares nunca dantes navigados." (im " Memórias da Linha de Cascais" - Branca Colaço e Maria Archer).
A "nossa" Junta de Freguesia sabe de tudo isto?
Mas, ó Rui, que sabem os frutos da democracia de tudo isto? Afinal galé, galera, naus, Angola, India, não estará tudo relacionado? Lá está você a fazer perguntas complicadas ao gajo das borbulhas...
Caros Os 3 Mosqueteiros de Oeiras (24 de Dezembro de 2011 - 23:20), apreciei a ironia implícita no comentário e, a falta de reacção de quem deveria fazê-lo, leva-me a crer que, de facto, "está tudo relacionado" ou, dito de outra forma "é tudo igual; tanto faz"...
Eu defendo (e sempre defendi, quer na Junta quer na Assembleia de Freguesia quer ainda neste "blog") que, a Câmara de Oeiras (todas as câmaras) não tem possibilidades de recuperar todo o espólio patrimonial do Comcelho e que, melhor do que deixar cair, é encontrar uma solução de recurso, mesmo recorrendo a privados.
Daí até permitir que qualquer entidade privada "exija" a depredação desse mesmo Património, vai uma grande distância. E é este o caso, a ponto de terem sido pedidos estudos a técnicos da própria Edilidade, por forma a que as senhoras não partam os saltos dos sapatos no empedrado com cinco séculos e que os jardins, sistemas de rega, minas de água, etc., sejam em grande parte destruídos para ali "nascerem" 70 quartos de hotel...
Pelos vistos, só a mim incomodou. E lamento!
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