Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos;
Exma. Sra. e Srs. Eleitos para a o Executivo e Assembleia de Freguesia de Paço de Arcos;
Exmo. Sr. Vereador, Dr. José Eduardo Costa, meu Bom Amigo;
Querida Amiga e Amigos que comigo partilharam a honra e o gosto de servir Paço de Arcos, durante quatro anos, no Executivo da Junta de Freguesia que hoje cessou funções;
Digníssimas Entidades civis, militares e religiosas desta Freguesia que me acolheu em 1980;
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Permite o regime democrático (felizmente) que, de quatro em quatro anos, os cidadãos eleitores escolham, livremente, um punhado de homens e mulheres que possam - E DEVAM - representar, apoiar e defender os seus legítimos interesses em órgãos muitas vezes esquecidos ou menosprezados como são a Assembleia e a Junta de Freguesia. Tempos houve em que não era assim, e eu - já com quase 54 anos de vida -, fui daqueles que, arrostando com as responsabilidades inerentes à decisão que isso implicava, me bati com os meios de que dispunha, para que essa legítima pretensão se transformasse em realidade. Tal como nesses tempos - e os que têm mais de 40 anos sabem do que falo -, milito, dou a cara e defendo os ideais em que, sinceramente, acredito. "Oeiras dá o exemplo", foi o mote e o ideal que o Partido Social Democrata - o meu Partido -, me propôs seguir, ao depositar nos meus ombros a responsabilidade de apresentar-me ao eleitorado de Paço de Arcos.
No alforge, trazia sete anos e meio de serviço empenhado, dedicado, desinteressado, honesto, transparente e sincero a esta Freguesia e aos que nela residem ou trabalham, e por isso - pensava eu -, assistia-me a legitimidade de os representar e defender. Porquê? Porque em 6 de Junho de 1998, seis meses depois de ter sido eleito na lista encabeçada pelo Presidente da Junta formalmente empossado a 4 deste mês, assumi por inteiro a responsabilidade que me competia: presidir aos destinos desta nossa Freguesia, apesar de alguns quase apostarem que não levaria a bom porto o barco que, sem o ter pedido, me colocaram nas mãos.
Enganaram-se, pois encontrei o porto seguro, fui "o homem do leme", e soube encontrar o caminho certo para responder aos anseios e necessidades da população de Paço de Arcos. Ao ponto de, em 2002, ser eleito com a maior maioria de sempre na nossa Freguesia, liderando a lista novamente apresentada pelo Partido Social Democrata. Não foi um orgulho... Foi uma honra e uma enorme responsabilidade!
Tanto assim foi, que relembro, aqui e agora, para os que já se esqueceram, o que disse o actual Presidente eleito, em entrevista concedida ao Jornal "A Voz de Paço de Arcos" em Dezembro de 2003. Quando questionado se o seu regresso à política estaria para breve, respondeu o seguinte (está escrito): "Só se o PSD o quiser, uma vez que a minha lealdade e dedicação ao Partido continuam a ser as mesmas. Penso, porém, que para já não será precisa a minha presença. Porquê? Porque, tal como no CDPA, a sucessão na Junta de Freguesia foi também um êxito, pois a indigitação do Sr. Rui Freitas revelou um autarca de gabarito, direi mesmo de «cinco estrelas» ".
Em 2005, aceitei o honroso convite para integrar as listas do PSD à Freguesia de Paço de Arcos, em circunstâncias que sabia serem difíceis porque anómalas, perante um estranho cenário composto por uma nova lista candidata no plano Autárquico. Encabeçado pela Dra. Teresa Pais Zambujo (a quem daqui cumprimento com a mesma amizade e respeito de sempre), o projecto definido pelo Presidente do PSD para o Município e Freguesias tinha como grandes linhas - nem poderia deixar de ser assim - a Verdade, Honestidade, Transparência, Correcção e Trabalho, muito trabalho em prol das populações.
Em Paço de Arcos, o eleitorado não ratificou esse projecto no passado dia 9 de Outubro, dando-nos apenas a possibilidade de sermos a segunda candidatura mais votada. Nem por isso deixaremos cair os braços, antes elevaremos bem alto a nossa cara, agindo com o mesmo sentido de responsabilidade de quando nos atribuíram anteriores maiorias. O trabalho não nos assusta; ser oposição séria, atenta e responsável também não.
Para mim, ser Autarca a sério, é um desafio inolvidável mas, mais do que isso, é uma sensação tão apaixonante que jamais alguém a poderá apagar da minha cabeça ou do meu coração.
Termino, citando um velho provérbio Mongol que me enviou há dias o meu grande Amigo Luís Finote, aqui presente: "O vitorioso tem muitos amigos; o vencido, bons amigos."
Muito obrigado a todos.
Rui Freitas - 2005.11.04
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