Carlos André

Hoje, apeteceu-me responder ao comentário por ti colocado neste blog, no já distante dia 10 de Janeiro, e no qual "mostraste a tua melhor faceta", isto é, a tua maneira única de tentar ofender os adversários que se te opõem, como podem constatar os "esquecidos" através da leitura das Actas da Assembleia de Freguesia, entre os anos 1998/2005. Ora, se nem mesmo a tua queixa feita à IGAT (em 2000) contra mim me atemorizou (quem não deve, não teme!), muito menos as tuas pretensas ameaças o farão. Ademais, não me ofende quem quer mas quem eu permito.
Posto isto, vamos ao que interessa; ponto por ponto!
Desconhecia que "ainda" eras "responsável pelo PS na Assembleia de Freguesia de Paço de Arcos"?! Pensei que era o teu camarada e "amigo" Carlos Ataíde, aliás, presidente da Mesa desse órgão e por quem não fizeste um único minuto de campanha em 2005 (ele confirma-te)! Mas, isso, é convosco...
Efectivamente, nasceste em Paço de Arcos. Mas há grandes diferenças que tu não referes: eu, conheci a Freguesia em 1974, apaixonei-me por ela e decidi fixar residência em 1980. Fui membro da Assembleia entre 1993/1997; secretário da Junta entre 1998/1999; presidente (pelas razões que todos conhecem) entre 1999/2001 e novamente presidente (desta vez, eleito directamente) com a maior maioria de sempre para o Partido Social Democrata, entre 2002/2005.
Tu, foste candidato a presidente quatro vezes, e o mais próximo que estiveste desse honroso cargo foi entre 1993/1997, quando também foste secretário da Junta! Nada mau, para um "engenheiro"/explicador de Matemática de quem se esperavam mais "altos voos"!
Numa coisa, concordo contigo; já vi de tudo na política... Até um primeiro-ministro para quem o "show-off", a mentira e a manipulação são o "pão nosso de cada dia"!
Deixa-me que clarifique algumas informações erradas que te deram:
De facto, vim "de malas aviadas para Paço de Arcos" no ano 1980, como já referi, apenas e só por decisão minha e da minha falecida esposa Ana. Já agora, ficas também a saber que não fui "recusado pelo PCP", partido no qual militei (nunca o neguei) entre 1974 e 1976. Caso duvides (e porque a pessoa que vou referir está viva e pode comprová-lo), sempre te digo que Joaquim Anacleto me visitou várias vezes, tentando convencer-me a voltar ao PCP; sem sucesso, claro!
Só conheço uma pessoa que foi "expulsa" da Madeira, mas pela ex-FLAMA - Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira... Pela minha parte, voltei e volto à Madeira quantas vezes entender!

Ora, como deixei o PCP em 1976 e fui convidado a filiar-me no PSD em 1991, não sei como conseguiste concluir que eu saí da Madeira como Comunista e cheguei a Lisboa como Social Democrata?
Mas, também, para quem afirma que eu "embarquei num barco" na Madeira e "aterrei" (???) em Lisboa, não é de esperar grandes raciocínios, não é?
Voltas a acertar no óbvio: ainda tenho responsabilidades partidárias na política local e, sim, ainda sou Autarca na "tua" terra, eleito por quem nela vive e acreditou no meu trabalho. Sabes, eu nunca namorei debaixo do Coreto e nunca andei a passear lagostas pelo chão da Praça...
Que fique também claro que, lições de Democracia, não as aceito de ninguém e muito menos de ti, pois conheço bem o conceito de "democracia" que demonstravas na Assembleia de Freguesia, querendo calar tudo e todos, quanto mais não fosse elevando a voz. Ou já esqueceste que, por várias vezes, te lembrei não ser por falares mais alto que tinhas mais razão?
Para não perder mais tempo contigo e, ao mesmo tempo, responder às três "notas" e outras "bacoradas" que deixaste no comentário, reproduzo estas frases: "Eu cá gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS e que são das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheço e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou ‘chic’."
Sabes quem as proferiu, não sabes? Exactamente... o teu camarada Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares!
Isto, sim, é "democracia", "elevado valor cultural", "respeito pelos outros partidos", "pelas ideias", "pelas pessoas" e nada "malcriadas" ou "trauliteiras". Palavras "arruaceiras", de facto, de um "homenzinho político (ou pseudo) que não respeita os valores da cultura política e democrática". A ponto de ter levado o teu "histórico" camarada Henrique Neto a afirmar o que todos já sabíamos. "Há medo no PS e na sociedade"!
Mas, isso, "são contas de outro rosário"...
Carlos, Carlos... "Faz um favor a ti próprio": não atires pedras, porque "tens telhados de vidro"; não cuspas para o ar; porque te arriscas a molhar a cara. E, sobretudo, não te arrogues ao direito de pensares sequer em sugerir que me esconda, demita ou deixe de orgulhar-me de ter sido Presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos. Nem tu nem ninguém... "jamais!".
Termino, tal como tu o fizeste no comentário que deu lugar a esta resposta. Fica com a certeza em duas coisas:
Nunca aprendi nem aprenderei nada contigo e espera sentado por um hipotético pedido de desculpas da minha pessoa!

Ah! Não te esqueças de "providenciar o envio desta "notícia", neste blogue, para as entidades competentes"!