Estou quase, quase, capaz de apostar que sim... Mas eu explico.
Sábado, dia 30 de Outubro, Paço de Arcos prepara-se para viver dois "momentos altos" na sua história recente: o primeiro, já aqui anunciado, é a Bienal de Artes Plásticas, justo culminar de um sonho da Associação Paço de Artes; o segundo, é o desfile da Confraria do Vinho de Carcavelos, desde o edifício da Junta de Freguesia (onde terá lugar ligeiro beberete) até aos jardins do Palácio dos Arcos, seguindo-se, na Capela, a entronização de novos Confrades!
Até aqui, nada a opor, bem antes pelo contrário.
Sabendo, já há algum tempo, da programação deste evento para o final deste mês, ficou-me "a pulga atrás da orelha" pelo mesmo ter tido "honras" de figurar no site da Junta de Freguesia, ainda que em apenas cinco simples linhas... Ora, como não há fumo sem fogo e sendo verdade que dois mais dois são quatro, tudo me leva a acreditar que "justiça será feita"... e não é a de Fafe, infelizmente!
Além disso, some-se também o facto dos jardins do Palácio receberem, simultaneamente, uma mostra gastronómica (não, não é promovida pela Junta) que contará com a participação/colaboração de quatro restaurantes de luxo da "nossa praça". Sim, porque nestas coisas, não entram "pindéricos"! Era o que mais faltava...
Como tal, apesar de ter ficado aliciado com a ideia de marcar presença (como bom garfo que sou...), vejo-me na obrigação de declinar o convite que não recebi e a nem sequer me aproximar do Palácio que, muito em breve, se tornará inacessível à população de Paço de Arcos, graças à gentileza da Câmara Municipal de Oeiras e do Grupo Vila Galé, que ali erguerá qualquer coisa como 75 quartos, um SPA, estacionamento para hóspedes e o mais que for necessário aos serviços de um Hotel que fará ainda correr muita tinta.
Antes que comecem a acusar-me de preferir a total e final degradação do edifício que deu nome à Vila e Freguesia porque me apaixonei, aconselho a leitura do meu post intitulado "Palácio dos Arcos: que futuro?", aqui publicado a 24 de Março de 2008.
Para terminar em beleza, deixo-vos mais um dos meus habituais desafios:
Quem é o autor (que apela à "desobediência civil") desta brilhante frase?
"Com naturalidade e por princípio - não só, mas também, porque vivemos num Estado de Direito - a violação da lei nunca se pode justificar (...)"
Atenção: não se ponham agora a inventar interpretações que eu não pretendi dar. Vejam lá...!
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