Hoje, mais uma vez, Isaltino Morais foi notícia no "Sol", graças a uma decisão mais do que esperada: prescreveu e foi arquivado o crime provado de corrupção de que vinha acusado e que tanta polémica suscitou.
Um processo que se arrastou no tempo, certamente com pesados custos para a Justiça portuguesa (que o mesmo é dizer: para todos nós, é evidente...) e que só veio provar - caso tal fosse necessário - que, neste "rectângulo à beira-mar plantado", existem duas "justiças"; uma para ricos e poderosos (os exemplos são já incontáveis) e outra para pobres e sem advogados bem pagos. Como ainda ontem frisou - e bem - a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.
Permitam-me abrir aqui um parêntesis, por forma a que fique claro (para quem não saiba, o que duvido...), que tenho esta Senhora na mais elevada estima e consideração, acreditando que, muito em breve, do seu Ministério sairão medidas mais consentâneas de combate ao regabofe instituído. Dito isto, podem vir então os vossos viperinos comentários!
Voltando ao "caso" Isaltino Morais, tenho para mim que já tudo foi dito, escrito e propagandeado.
Assim, deixo-vos apenas algumas linhas mais, para dizer, em primeiro lugar, que foi o próprio Edil de Oeiras quem saiu mais "queimado" em todo o processo. É certo que os seus fiéis e interesseiros (nem todos, claro) seguidores "rasgarão as vestes", propalando aos sete ventos que, afinal, a Justiça deu razão à "inocência" de Isaltino Morais.
Não, não deu; bem antes pelo contrário! O crime de corrupção (entre outros) fico claramente provado; acontece é que, graças a expedientes permitidos pela legislação e conhecidos de advogados bem pagos, o processo andou em bolandas, com recursos atrás de recursos, terminando (nesta parte) como se esperava: a prescrição!
Daí que queira terminar com uma pergunta muito singela e que, certamente, quem não tem "rabos de palha" perceberá perfeitamente:
Se estivesse efectivamente inocente, não seria do interesse do acusado que se viesse a provar, de facto, que a acusação não tinha fundamento e que a sua inocência estava acima de qualquer suspeita? Desta forma, apenas fica para os anais da história oeirense que, apesar de culpado, por tal não foi punido.
Eu, se estivesse na sua pele, era o que faria. Seria o primeiro a exigir que tudo, mas mesmo tudo ficasse esclarecido!
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