Já quase tudo foi dito e escrito, acerca da necessidade ou não em realizar um Referendo que permita ao Povo português dizer de sua justiça sobre o Tratado (ou constituição camuflada) de Lisboa, que irá reger os destinos futuros da União Europeia. Ou seja, de todos quantos habitamos, trabalhamos e pagamos impostos nos 27 países que compõem a UE.

O Tratado de Lisboa, tão orgulhosamente comemorado, não é certamente perceptível por todos; nas suas entrelinhas, há mais, muito mais do que na letra de forma sobre o papel branco!

E, se por um lado, com toda a sinceridade e seriedade, tenho que dar os parabéns ao governo português... pela impecável organização do evento, por outro entendo não dever calar que este mesmo governo (no seu Programa de candidatura PS), incluíu o Referendo ao Tratado como inquebrável promessa!

Do mesmo modo, procedeu o PSD, que agora alinha pela bitola "socretina" de fazer marcha atrás...!

Pessoalmente, não me considero um Europeu a qualquer preço, mas também não alinho no rotundo não à União Europeia, da mesma forma que me opus - longe vai o tempo - a defender a tese do "orgulhosamente sós!".

Percebo é que NÃO QUERO ESTA EUROPA... que me "vendem" como sendo a "EUROPA DOS CIDADÃOS", mas que, na realidade, não o é! Não basta encherem-nos de milhões e milhões, se as necessidades básicas - e, mais recentemente, as ancestrais tradições portuguesas - nos são negadas! Mas, isso, fica para um próximo post !

Cada vez menos, os cidadãos acreditam nos chamados políticos de carreira e, com esta atitude, têm cada vez mais razão.

A LEI ORGÂNICA DO REGIME DO REFERENDO existe! É a Lei 15-A/98 - 3 Abril, posteriormente alterada pela Lei Orgânica 4/2005 - 8 Setembro, já na vigência do actual (des)governo). Deveria ser para cumprir... Ou não? Será o governo, o primeiro a não cumprir?

Os políticos sérios, devem ter apenas e só uma palavra, por isso vos deixo o artigo de opinião escrito pelo anterior presidente do PSD, Luís Marques Mendes, publicado na edição de 15/12 do Semanário Expresso, com a devida vénia

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Pela minha parte, continuo a defender ISTO: