Como já aqui escrevi, entendo que obras como um novo aeroporto para Lisboa e, sobretudo, para um "TGV", são desnecessárias neste momento em que Portugal não tem dinheiro "para mandar cantar um cego"! E, mesmo que o tivesse, valia a pena repensar esses projectos, pois por muito que o (des)governo nos tente fazer crer que eles são como "pão para a boca" (e não são), que os estudo de custo-benefício foram exaustivamente realizados (e não foram), continuo a achar que o Aeroporto da Portela ainda está para durar e que melhor seria renovar a actual oferta ferroviária do que gastar milhares de milhões num "TGV" que só pouparia escassa meia horita entre Lisboa e Porto, ou mesmo Vigo, ou Madrid (para Sul, nada se faz?).
A esse propósito, não resisto a publicar um comentário colocado ontem por um leitor:
"De helder a 25 de Abril de 2009 às 01:15
Qual é o Pais que nú de pobreza e dívida externa vai construir um mega Aeroporto quando a aviação é um negócio instável, dependente do petróleo e que a qualquer momento se o petróleo aumenta a aviação pode quase desaparecer?
Habilitem base Low Cost na margem Sul; é mais barato, mais rápido e mais sensato para com os portugueses.
A linha do Norte está saturada e não admite mais comboios Alfapendulares por hora.
Em lugar de construir outra linha paralela, porque ninguém pensou em aumentar a capacidade dos comboios que nela circulam?
O pendular só transporta 300 pessoas de cada vez o que é uma gota no oceano de 10 milhões de residentes entre Setúbal e Vigo.
Precisamos de comboios de alta densidade como o IC2000, que transporta até 1400 pessoas nos seus dois andares, a 200km/h, a circular na linha do Norte e nem sequer seriam precisas obras.
Mas o Primeiro Ministro pensa que só com obras é que resolvemos a crise. Se fosse médico diria que só com hospitais é que resolvíamos a crise mas, como é engenheiro, é só com obras e nós a pagar. Se fosse ele a pagar de certeza que tinha outra opinião."
Como diria o "nosso primeiro": não posso estar mais de acordo!
O IC2000 tem a vantagem de ser construído pela Bombardier, podendo quiçá voltar a dar emprego a mais de um milhar de portugueses, caso fosse construído no nosso País.
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